segunda-feira, 21 de maio de 2012

O lugar do Meio... humanidade desperta




As raízes... profundas... mergulhando na terra mãe... úmida...

As paragens... longínquas... brisas invernais soprando no topo da montanha... ideais

O furor do vulcão... força... vida... expansão criativa... vermelho em ebulição...

Serenidade no cimo do monte... o silêncio... a harmonia... onde toda a forma adquire a sua sintonia... e se funde na sua fonte original...

O desejo, o mordaz ensejo, a paixão...

O sublime adorar do ser amado... serena quietude de se estar lado a lado... fusão...

Olhar o mundo e ver suas rochas a arder... pilares da terra a renovar... esperança a perecer...

Valores do templo vivo que edificamos, degraus de uma escadaria sem fim que tanto amamos...

A promessa da chegada... os passos concretos para lá chegar... a caminhada... a entrega ao ideal...

Subimos o monte em tempos de mudança vital... aspiramos a olhar mais fundo e ver mais longe: vivendo nesse estado no que tudo está em ligação real...

Um mundo apela ao desprendimento... etéreo elemento... obtido após voltas e voltas na mundana espiral...

Um tempo apela ao isolamento... a que tudo o que necessitamos está aqui ou acolá...que não há razão para além da própria razão para estar neste lugar... não há causa de ser ou estar...

No centro está a resposta... o divino elemento que tudo unifica, a este mundo dando sentido...

Quem prefira um mosaico incompleto cujas peças de tonalidades várias não acabam de encaixar num todo coeso...

Esquecerá toda a mensagem no seu peito ecoando, na sua vida vibrando: "Vive, avança, regresse ao teu verdadeiro Lar... encontrando o teu lugar!"

Se amares - verás... estarás às portas e... se o teu coração for firme... entrarás...

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