quinta-feira, 22 de maio de 2014

Caminhos de Luz - e as lages vivas que ao paraíso o caminho conduz...








Entre o tempo que se esvai e a noite que cai, entre os desafios e os rios da vida que se esvai – existem os canais antigos além dos gritos vivos que se pensam decaídos e que – ressurgem de novo vivos…

Entre as cedências antigas e aquilo que nunca digas, existem as metas definitivas – algo que não se explica, algo que contradiga – o que por dentro clama e que por fora não se explica…

São os desafios que a vida – te comanda em nova dita – a que tragas para fora a coragem, a essência nunca vivida…

São os desafios de ires mais fundo – do que a voz do próprio mundo – e encontrares o teu pequeno lugar, de serenar, de procurar –esse espelho vero que te possa enfim lembrar – essa essência a procurar, essa força a reencontrar – esse algo que te fala em todo e qualquer lugar  que – por fora dorme e por dentro teima em se ocultar…

Seja no reflexo
No lampejo
De um gesto discreto
Suave e divino  beijo
Momento além do momento
Kairos que logo decai

Seja a tua forma  forma -  diferente
De encontrares a tua própria semente
Plantada entre o jardim que se esvai
Para que o que pensa não chegue
Aonde apenas a alma o leve
Suave barca que navegue
Para lém do que otempo descreve
E do que o mundo em si concebe
Como imagem que reflecte
Ma outra margem
Que não compromete
Aquela que se faz
Vida
Estrutura
Doçora de alvura
Essa que se transforma
Nos transforma em luz pura
Algo que além do tempo
Este tempo muda
E apura – de forma segura
Via antiga e anterga
Além do que os passos do tempo
em si concedam
Via profunda –e una
Pela que viemos ao mundo
em terna doçura

Ignorância mais pura,
consciência mais plena
Vivida, prolongada
Esvaída e reencontrada
– peça a peça lacrada
Assim descoberta
Assim demonstrada
Em cada passo
De vida
Da tua nova passada
Assim vivida
Prolongada
Numa nova peça
De uma música inacabada
Numa que o tempo esqueça
Mais não a tua alma sagrada



Esse que se tempera
Que ameniza
Que se faz quimera
Para quem procura sem procurar
Esse que nos mostra a meta
A sincera
De chegar aonde se tem de chegar…

De onde nunca se saiu – para nenhum lugar…
Esse algo que ainda não vês e que és
E que permanece
Desde sempre a te chamar
Devolta para o teu verdadeiro lugar

A conta dos passos a dar
Encontra
As reviravoltas
Das opções a fazere concretizar
Passos vivos, realmente investidos
Da tua vontade em te entregar
A esse algo que te chama por dentro
E que – por fora se mostra ainda devagar…

Esse teu ser pleno que de volta em volta – aparece para te guiar

Esse coração puro e vero – que além do tempo, das sombras eo vento
Além do firmamentp te vai um dia enlevar… para que encontres o novo tempo
E o templo que ainda não tinhas conseguido achar
E o caminho – suave ou lento – para lá te encontrar e a ssim
De novo
Renascer
Sem ais nada dizer ou lembrar

E depois voltar
Para reflectir e sorrir
Sem mais coagir ou gerir
Do que os passos a dar
E regressar
Para que se vejam
Espelhos de novos tempos
Que se almejam
Escadas vivas a espiralar
Colocadas entre filas elinhas
Que mais ninguém pode encontrar
Que mais ninguém te pode contar
Que alguém poderá descobrir
Se assim em si transportar
A vontade pura
Vocação singular…

Cristalinos diamantes
Preparados para despertar

Sendo sementes dos de “antes”
Que regressam para nos iluminar…

Entre o dia a dia
E o que se anuncia
Uma luz nova vem para nos iluminar

Entre as histórias e as memórias
Uma novo cura
Existe para quem a procurar…

Esse algo que – és – e que ainda não vês
Reflectido no espelho
De água
Que tens a teus pés…

Visto de cabeça pousada
No colo que mais não descansa
E que por sempre te afaga

E entendido por dentro
Acendido entre o tempo
Como suave mistério
Traduzido em novo templo
De além mistério ou critério

Dito no vento
Suspirado ao ouvido
Sem mais fundamento
Sentido e vivido
Para estes – os tais

Que tem acesso garantido
Que sobem e descem sem critério definido
Que trazem o que se esqueceu
Que refazem o que adormeceu
Que são linha segura, entre mãos de irmãos
Dos que esperavem ser dura
A mestria assim traduzida
A vara assim surgida
A regra a ssim seguida
Que se elevam no dia a dia
Sem notarque vivencia m a vida
Semmais se importar
Do que é bem
Do que é mal

Pois são
No ventre de quem
Assim se elevou devagar

E assim são também
Luz de luz
A brilhar
E iluminar…

Que mais nenhum ruido em si descura

Sem mais
Vivido e mais não contido
Em cada passo que dás além do mistério
Em cada passo que se faz
Além do teu próprio critério
E seguir essa linha de integração
Por devoção
Dizendo ao mundo
Nem sim
Nem não
E encontrar esse vero lugar
De transparência sem par
Onde poderás por fim repousar
E de novo
Porém
Voltar a entrar
Para assim ser espelho vivo
Daquilo que digo
Que foi escrito e descrito
Nesse lugar prometido
E reflectir
Espelhos
Que sejam veros conselhos
Vivos elementos
Além dos lugares
Dos tempos
Que possam conduzir
Sem submergir
Entre as águas
do que ainda está por vir

E levar de forma airosa
Toda a vida
Toda a prosa
Poesia formosa
Para além das águas do devir…

Ou não…

Tempo de vida

E de devoção sentida

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Uma pista para um lugar - o que por dentro se pode encontrar... reflectido no espelho prometido...

Descrita desde dentro
Prolongada por entre o firmamento
Conta assim a estrada além do tempo
Essa rocha sagrada
Assim rasgada
Pelo vero sentimento
Lacrada
Para que no momento
De encontrar a tua “mirada”
Feita de novo olhar atento
Se faça de novo a porta lacrada
Lugar de novo templo

Sustento de vida
E sentimento
Puro subtil
Sublime
Alimento…
Seja esse o momento no que se reconhece

O que nunca mais se esquece

domingo, 4 de maio de 2014

A porta segunda...o espelho do coração


Lembra

Amigo
Amiga

Que a luz
Que te toca

Essa que o espelho evoca
A que marca e demarca
Os dias das horas

Sendo assim
Sua fria senhora

É luz fria
De aparência tentadora

Ocluindo a outra
Amiga
Que por dentro de ti mora…

Lembra
Amigo
Amiga

Que a luz
Que te toca

Essa que o espelho evoca
Uma marca que demarca
Os dias das horas

Sendo assim
Senhora

Dos tempos
E dos momentos
Que a tua alma implora

Que se pinta
E se dilui

De velho
Ou de novo

Se disfarça
E depois conflui

Marcando Pautas
Para nos definir

Quem sabe

Do dia
Da hora
Do lugar

Para assim reunir

Quem sabe
se para reduzir

Quem sabe
se para congregar

Quem sabe
Se para se diluir

Quem sabe
Se para se encontrar

E qual o Ser
que se disfarça

Além do querer
Do ter
E de tudo
o que a vista alcança

E sem – querer - se alça
Dum certo viver
se demarca

E transparece…
 até ao teu lado estar

E se senta
Por dentro
No seu devido lugar


de sábio
de tolo


do Ser Criança
que Verdade evoca

Sem nada mais desejar...