quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O NEGRUME... a ameaça velada no nada da alienação... e co coração da vida prestando atenção...

Reerguer corações partidos, dar tempo ao que os sem destino – possam lembrar o seu mal.. e recordar – se querem ficar – a resguardar este lugar – como guardas de ferro – escudos contra o vento incerto – ou se querem regressar à casa de onde os fomos libertar…

Existe uma lenda – perdida no tempo – sem rumo… sem tenda… uma gente qualquer que se atreveu a arribar.. a uma terra de calendas, de mágicas contendas… de flores e rios de cores que se marcam por dentro e se mostram ao luar…

Existe a história de um rio que chora – por não mais poder encontrar – a memória… os lugares que ele mesmo se atreveu a cobrir… para encobrir o seu trágico final…

É um conto que fala – de uma princesa encerrada – entre as paredes de um certo lugar
E as luzes erguidas
Mesmo perto – na menos valia – dos círios negros acesos nas noites para a voltar a encontrar…

É este esse estranho lugar… onde as gentes percorrem – o céu do escuro nas noites nas que podem voltar a lembrar…

Além das paredes dos templo viventes existem mágicas correntes que impelem o fluxo da vida a se encontrar…

Além dos olhos e do olhar – forças latentes que nos movem de novo a regressar.
A voltar… a reclamar a casa que se esvai – por terem os seus ocupantes feito algo que mais não se pode apagar…

Grilhões sobre os livres, peões dos humildes… castelos de areia que o tempo não mais vai lembrar…

Sedas e cetins entre camarins de histórias e teatros velados – sem gestos consagrados nem corações para os fazer notar…

São os tempos do princípio para quem o quiser.. sãos os tempos do fim para quem quiser permanecer... na ignorância da sua infância – como gente e como povo que está a desaparecer…




Entre os ecos perdidos, entre os gélidos frios...
palpita - observante - um secreto coração...

Entre as láminas de verdugos perdidos, 
entre as ideias que se cruzam 
entre olhares vazios
palpita - vibrante - a chama da vida 
consagrada e despida
invisivel, transparente e pristina
para quem assim se quiser encontrar...

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Auriga - o que guia os sonhos

O Som do ar… a dama clara que negava a mar…

Entre as veredas antigas, entre os valores da espiga-dançava uma donzela – amiga dos ventos e dos tempos de Primavera…

Era ela a mais fria – entre o que o mundo via – semente investida da flor de água… flor de espiga – que um dia – daria luz viva ao mundo em treva…
Era o mundo sadio – como foi entre o rio grande o outro grande rio…

Era o mundo a despertar – entre a promessa de um outra peça… e o teatro que paira no ar…

Entre meias – vaga a donzela
Esquecida
Da sua alma
Vazia a lembrança
De quem é em verdade,,,

Pensa e sente que se esconde
Detrás de um molded
Estátua fria
Que se esvai…
Coração do eterno a palpitar
Esperando despertar…

Dentro do ser- uma semenet e deluz… que sem se entrever- desperta e reluz – aos olhos vivos e claros de quem já a vê…
Dormente… silente… espera que –a gente – desperte ela por si

E desconhece – o quanto o seu ser enriquece
Amelodia universal

E o canto subtil…

Do mundo por vir...

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

As sementes em espera... luzes da luz vera

As sementes e o tempo

Existem sementes no firmamento
Esperam o seu tempo
De fruir
De dar frutos
E assim descair
Entre os mortais
Surgir
E dar luz
Ao mundo
Que pareça
Estar a ruir…

Existem sementes de vida
Virtude
Escondidas
Entre as vidas
Que parecem fugir
Entre estradas
De mais valia
As menos valias escondidas
Que parecem ocluir
O Confluir das eras
O surgir das gentes veras
Que – juntas – serão mundo novo
entre o mundo a ruir



Existem os que despertam
De forma gradual
Aberta
E vêm nova luz
Onde o velho
Se confundia
No novo

E as gentes
Se esqueciam
Da sua natureza
Mais além da beleza
Que aparentavam
No espelho
Que o dia adia

Dia sem noite
Noite sem luz
Despertar pouco a pouco
Para um mundo novo
De esperança
Ovo
Que se vai fazendo
Cada vez mais
Gema
Viva
A deslumbrar
Desde dentro
Luz consciente
A se mostrar

Dia em noite
Se fazem
Dança
Estrelada
Contida
Mais não terminada
Que se vai
Um dia
A dia
Mostrar
De forma garrida
Anunciar
Degrau
Escada
De volta
A casa

Regresso
Ao ser
Que se é
Sem mais…
Além da mente
Da memória
E dos mecanismos digitais


Neste momento sentes
O eco certamente
Daquilo que mtens de mais

Tens o sonho
Além do medonho
Que se implica em te entregar
Ao mundo azul
Fino
Subtil
Ao verde orbe
Que rodeia
O teu ser original
Integrar
Tua consciência
Na CONCIENCIA
Que está a despertar
Ir além do medo que limita
Ouvir a tua voz firme´
Vera
Que grita
A verdade em ti
Que é preciso manifestar

E dar à luz mundos novos
Dentro deste mundo novo
Que te estou a apresentar

Esse no que tu és ninho
És ovo
És a ideia original
Entre outros
Células
Casulos
De vida plena
Vinhas
Que se entrelaçam
Células vivas
Que se ultrapassam
por juntas

Serem mais…

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Espelho de outra água




São os montes
Os cons
De outrora
Da roda
E senhora
Em si mesmos a se condensar
Entre os campos de sonhos
Entre os sonhos
Medonhos
Existem pesadelos




Fantasias
E desvelo
Daquilo
Que ainda está por começar…
São essas as melodias
Escondidas
Sonhos
Magia
Que vale a pena
Começar a crer

E concretizar


sábado, 1 de fevereiro de 2014

A ordem Negra

Uma força que transcende o Pilar



Desde os tempos imemoriais… existia um caminho… existiam os viandantes…. Existiam os espelhos e os passeios…. E existiam os que – como dantes – fazíamos partos – traziam os do outro lado – como ouro fino e puro – lavado – e os conduziam de novo – vivos – ao outro lado.

Este caminho velado – existe – para os nele consagrados… é o caminho dos puros – que vestem de negro os véus… que fazem a vida transparecer… para os novos céus…



Pilares de firmeza… entre a juventude da fina flor que se esvai e o firmamento ublime daqueles no que a virtude mais não descai…

Nascimento vivos.. entre os silêncios mais festivos… entre as cores que se fazem cada vez mais primores… mão em mão ou simples presença… canto silente – guarda atenta… para o medo mais não penetrar.
São os que têm em si a marca – de ir além do medo e voltar.



Estes são a “ordem negra”… não existe.. ninguém fala dela…

Estão à espera de despertar…

Entre as hostes das ordens tradicionais – nas que o espiritual se perde entre a neblina, a floresta e o mar…

Sal… de estátuas que regressam à vida depois de tanto tempo de estiva sem nenhum grão encontrar…

Marcas serenas… que aconchegam… preparar e aconchegar nos portos os que arrivam para a passagem para a neblina e ir além do amplo mar…

Cristal sereno… ir… e mergulhar…



São os que conhecem o segredo sem saber lá regressar…

Congregam-se sem desvelo… traçam o sentido entre o degredo… regressam ao final ao mundo “comum”…

Esvaem-se entre o tempo e regressam sempre que há mais um…

Os tempos congregam a reunir… entre as várias linhas e linhagens – o seu ressurgir…

A marca em mão – destra ou sinistra – já mais não…




Os tempos de passar os barcos… de fazer os cantos e cânticos… do silêncio entre as árvores ao clamor do trovão… luz cristalina além do que o tempo domina… ir de encontro ao Maior…