sábado, 20 de dezembro de 2014

Juntos pela noção de naçon, de vida em verdade, virtude e digniddade


uma guitarra que canta
um mesmo canto no ar
um mesmogrito que quebra
a indiferença entre nós a raiar...









adeus gentes livres
que eram felizes
que agora nem têm
para comprar o pão

eram cardos 
eram prosas
eram rosas de louvor

que se faziam
quais fermosas
dentro destas 
nossas mesmas paredes
esgar de dor







adeus rios adeus fontes
de vida
entre nossos montes
perdidas
abandonadas
vendidas

adeus gentes livres
que eram felizes

que agora nem têm
para comprar o pão
nem tÊm elas onde
nem têmeles quem
nem futur risonho
que se esconde
ali onde o puseram 
essas
esses
filhos da mãe

repete-se a história
canta a mesma voz
uma vez cantram "eles"
rosalias"
outras cantamos nós
amas
lias

mesma terra
mesmo povo
mesma barca a se deixar

mesmas gentes
que são fortes
a se deixarem assim levar

e na tristeza
deser pobre
edesemear em pobreza
devirtude
e dignidade
comer aquilo que nos serva 
esta porca elite da sociedade

naufragar
sem ir
ter sempre de 
mãos
vazias
voltar

ou ir
pra qualquer outro lugar
pra ganhar o pão
que nos venha 
de novo
dignificar
e
quem rege
quem dirige
quem comanda
e nos manda
assim
"a partir"

quem é livre
livre te querendo
quem é servo
e serva
na servidão te esquecendo

quem nos comanda
a avançar
para uma linha
que não tem mais
por onde se voltar

quando já outrora
ai chegou sua hora

de se despenharem
de entre os ceús se atirarem

agarrados a panfletos mil
agarrados às linhas e contas e estafetas
essas asmetas do '29
que não lhes deram nem um "sim
de vidanobre
e sim indigno fim


quem são os que nos comandam
os que insistem "e avançam"
em seus tronos de pedra se eregem
e sem ser povo
mandam e prescrevem

leis para nos desleixar

quem
livre te quero

assim ainda espero
ouvir tua viva voz
qual a  voz da maria
da fonte pura
água viva
em todos NOS!



quando não houverem
aqueles que te trouxerem
vida e plenitude em abundancia

vida que se mostra
no sorriso de criança
no olhar que reflete
tudo o que nos move
assim
livres por dentro
quando já não houver
quem veja as flores
em liberdade
assim se ficará
terra erma
assim ficara
nossa terra interna
sem verdade

assim deixando
tudo o que é para nós tanto
por um outro algo
que nem se come 
nem se bebe 
nem se pode com esse ou esa contar

seja conta se ja acção de banco
seja trabalho sem dignificar

caixões em vidas nos que descansaremos
cada vez mais

tantos...
tantos...
caíndo nessestais "encantos
quais tristes e abatidos pardais

já se ouviam bem longe
as campanas a alertar

e quem guardou
e quem se firmou
é quem os lobos de inverno
assim deixou entrar

e se lembrou 
ainda
de pactuar

entre quem nos enganou mais de uma vez
´mais de duas a nos lixar´
mais de três a nos tramar
e à quarta
descarada
até de fuzil em mão a aqui entrar

com liberdade e fraternidade nos marcou
e vida e verdade
assim nos levou

eram ostempos
dos avós
desses
de 
TODOS NÓS

nos que Vigo 
cidade se fazia
e o Porto
em sangue e fogo
pagava
caía

adeus rios
adeus fontes 
adeus regatos pequenos

adeus homens
adeus mulheres
não sei quando
em 
verdade
nos 
veremos

agora vemos qual espelho
fosco e enevoado
um dia estaremos
de novo juntos
plenos
nos
 revendo

de lado a lado
trespassados

pelo mesmo amor em nós guardado
pelo força do amor erguidos
por esse mesmo mar de amar guiados

pela vida unidos e entrelaçados
desde este

a
todos os lados

recantos de mundo
esses que
juntos 
ainda cantamos...

cantamos assim juntos
e livres
e vivos
e dignos
por todos lados

quem falte ao baile que começa
quem cmece esta linda peça?


















domingo, 14 de dezembro de 2014

Amor não engana - palavras que caíram em desuso


junto -á flor das águas
noite marinheira

flor de estio frio
amigo
que espanta quem não queira


ATRAVÉS DO ROMPER DA AURORA

do espelho que se ignora

quebrando esse gelo
esse medo
tão velho
assim se esvai
a vida...

entre as vagas do mar
entre as ondas devidas a se erguer
devagar
entre as vidas de tempestades´vivas
a se levantar
estão as tuas
mãos
e as minhas
para de novo se encontrar




as palavras variaram - o REI - CONCEDE FORO - ou IMUNIDADE
perante a vilipendiagem da vida e do caminho a trilhar

palavras que se transgiversaram

que voltam
de entre as águas
mergulham
se apagam
se reerguem
quais espadas
afiadas
da boca da luz ditas
em nomes de luz e vida gravadas



chamartod a gente de todoo lugar
e alertar
quem ainda nem estiver preparado
preparada
para ir
sem olhar a vista atrás
para voltar
a esse tal "lugar"
(...)





sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

MORICONE - APELATIVO DE ALGO - QUEM OUÇA SENTE


sentir o mundo a pairar
traduzir num gesto
um mundo inteiro
eternidade
de vida
dinheiro que se esvai
e ninguém cai....

são nuvens que se elevam
e pairam no ar

são asas
de penas
que numa brisa
apenas

em sorriso
se transformam
em formas de vida
se evocam

e assim ajudam a saber
bem dançar


vida

que ensina - por dentro a partilhar
o que por fora
nem se ve
nem se toca
nem se deixar assim
...
levar

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Te elevar É s


UM HINO À VIDA
um hino à força
viva
que nos anima

um hino ao louvor
à vida na sua face
de Amor Maior...

Um hino que convida
a ouvir e sentir
a aragem
maior e mais pequenina
que pord entro de nos sopra
e que por entre nós gentes passa

e que através de nós
se estende
qual brisa que acende
chamas vivas que nos pr«trespassam...

qual aragem
que vai subindo
e em clamor se expandidndo
num sol por dourado
entre o verdor de um pinhal elevado

e qual brisa estrelada
disfarçada e investida
da mais brlhante e viva alvorada

que em nós se reacende
qual chama
de rio corrente

que era como uma tocha
apagada

até receber o sopro devido
devida
honrada
e pura e cristalina
nos afaga
triste lágrima
por nós largada
qual queda de água
pela face
renascidda
em vida
assim se transpira

e assim ecoada
cai por entreo vazio
aparente
além mente
no nada

e acende novos rios
no chão epoeirado
e leva os riso de vida
desde o calor prometidos
pelo mundo inteiro
por todos os teus recantosáté ao mais derradeiro
que permaneceia
adormecido
meio despido
meio acendido
esperando serde novo iluminado

pelo teu canto vivo de ser em vida inspirado

sopro sagrado sem fim´soprad«ndo de um  aoutro confim
globo de luz palpitante´que tiveste em ventreéntre as mãos
qual bola de criança falante
que fala com mãos d emaorco mpalavras de riso
e amor
sem se desdizer
sem masi nada fazer´do que existir
do que SER
do que sem ir
ou chorar´partir e ir
e depois
de lá estar

voltar
e triunfar...

nesse lugar
ond e rosa entre espinhas de amor
se deixa em amor bem picar

se deixa em louvor
bem ficar




perdidos...

por vezes

multiplas vezes

em céus...

ou 
infernos

por nós mesmos pintados
por nós mesmos 
limpos 
ou 
reforçados

poderás encontrar
poderás encontrar...
te

se
quando 
se

fores uma página
qual branca aragem

plena de vida
esperando a viragem

quando assim

fores qual uma nota cadente
esse algo bem quente
que mais não mente
e vai alé mente
e em ti e em mim
é voz de algo vivente

além do grito do dia a dia estridente

e te encontrares
entre tanta
e tanta gente

qual palavra de poema transcendente
qual nota
de rio corrente

de melodia que ri ama e caminha

entre essas gotas de água viva
que são todas
as outras tantes gentes...

poderás
ser audaz
encontrar
o teu centro e sustento e firme alimento
em voar

ao te entregar
sem medo de cair ou tombar

esse teu terno
qual 
eterno
lugar regressar

nesse dom de ver e pairar
chamado por vezes

de orar

de se estar
em louvor 
por amor

regressar
sem sair do lugar

outras vezes sim 
por vezes
simples
mente
chamar
de amar
chama de amor
que paira nesse ar maior
que tu vais poder um dia cruzar

entre a luz dos sonhos
além dos ecos medonhos
levitar

te elevar
e no centro dos centros
o universo inteiro

em redor de ti a pairar...

flor de cálice
de vida aberta
e desperta

assim o mundo novo 
a se iluminar...

na tua mão 
e na opção

que podes em ti portar...






segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Fados de longe - gentes de hoje


quando as sereias
te guiarem
contra rochedos
te encontrarem

assim sejas de novo guiado
pelo teu coração
fiel
de novo encontrado

além do poder do querer
do pensar
de ir
voltar

além dos estranhos fados 
cantados por negros profanos...









sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Ao Sair de Gaia perdi um dedal


ao sair de Gaia perdi um dedal..

que bem dizia
que bem lembrava
algo de bem
sem mal...
que falava...







Primeiro
a fonte mais pura
dizia
dizia

o povo que é grande
sabia
depois assinou
e assim ficou
depois contratou marechal
que afinal
nem o crescente
lhe fazia frente
a todo o território estival

veio exército
de exercício semi-régio

fica a história
e a memória
de uma cantiguinha
uma "modinha"

fica a dança
da tirana
e a outra
a do vira
que também se dança

uma régia e cortes
a outra viva e livre
tal como
algo nos fez...

VIERAM PAÍSES
como sempre
AJUDAR

e os de sempre
calaram
sem calar

"todos nós
temos amalia
na voz
cantemos na sua voz
a voz de todos
nós"

nopanteão nacional
oh Maria Tirana
Ficou a outra

que te canta...

sabes quem vence
depois de que o vento passe
a memória
dos tempos
e as gentes
e o que lembramos

o que lemos
vós assim
apagados
quais versos perdidos
quais cravos
cravados

as letras que se dançam
e cantam
e entrevivas vozes
qeu se erguemé de novo levantam

se vestem tal qual eram
se entrelaçam em novas danças
despertam dos sonos
e dos estranhos nomes
e recuperam
e avançam

essa força de Porto
de grão
de criança
que é forte´não tendo nome
que se recorda
quando o alcança...



quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Cantares de Rosas que liam e que amam... PT I








Em terras d'el Rey - não canta a galinha... linha de águas - faz tanto tempo "ordenadas" que já se perdeu memória - de onde estavam, paraonde iam - que falavam... que de nós mostravam... em puros reflexos e ares puros e livres assim nos levavam...


Em terras da Rainha - não há d'el Rey - vê-se por dentro a vontade que anima, sente-se o que a mente desestima, encontra-se sem se sber, dá-se com alice em pais de maravilhas e nem se nota - nemcomo se chega - nem como ali se poderá viver...

aos nobres lusitanos
de tantos e tantos anos
 seguem braços de abraços amigos

dos pais e dos filhos
dos geurreiros enloitados
dos tristes e nobres
passados

para estes outros lados
para lados de todos
os lados

para linhas e galinhas e muros e tectos cimentados
que outros ja forma tombados
os nossos
garridos
sejam esquecidos pálidos e frios
ainda se erguem
esguios
suaves convidativos
qais serpentes entrelaçadas
quais terras das mesmas falas

assim se entendem os "bons amigos"
entre cantares e piares
lá se vão os galos rindo
as galinhas sorrindo
e as linhas do galopinto
se vão escrevendo - cantando
e entre uns e outros descifrando


entre o folk lore
os dominios do povo e da memória da terra e das gentes
ecoam as danças
os pares 
os olhares

as lindas flores garridas
em vestes escritas
com mãos e com linhas que não se esquecerão

ecoam vivos
os sons
as rodas vivas
quepalpitam´noite e dia´dentro desse povo
amigo
desse brio
em peito levado
em forma de serlavrado
coração
de viana
assim reencontrado
em galo de gente´pelo mundo inteiro levado
dançado e cantado

quem não se sente
não é namorado
e entre a roda
das simples gentes
até parece
qual convidado...






haja o que houver
haja vida e BRIO
para quem assim quiser


Diza Rosalia
como diria ama
se não a lia



que "hás de cantar"
noite e dia
e ao luar

hás de cantar
no meu tecto
de noite
quando me quero deitar

hás de cantar
tão sujo e tolo
que te mostras
que te vejo
e em aguas de puros outeiros
te deito
e ai te "mando lavar"

uma terra
umas gentes
umlugar verde
e quente
verde e verdejante
pelas gentes
que como as d'antes
se unem
se reunem
se olhame miram e lá dentro
no profundo
do respeito e da honra
além lamento
moram

e nesse peito
bem aberto
onde mora
não um deserto
e sim imensidão
de amor
e de sentimento
vero
puro
e ledo
assim se mostram
com esmero

asssim o demonstraram
através do tempo
assim somos
assim nos ostramosónde quer que estejamos´para onde quer que vamos
desde aqui ao horizonte
e mais além
uma linha 
uma linhagem
uma boa gente

uma excelente aragem
somos nós
e a terra
e os céus
e o mar
e os rios
e a água sempre amiga

e o namorar
a vida inteira

por dentro a se mostrar
por fora a bem se entender
a bem se fazer

eis a nação de quem vos falo
eis as gentes
e os fados

eis os cantares
as danças

populares

os trajes
e os lugares

eis de quem vos falou
desde sempre o poeta

que cantava heróis
e marés
e emoções 
imortais e maiores
do que alguma vez se poderá contar

que se sintam ali
assim em roda
simples e humildes
gigantes
para quem as souber ver
para quem
os souber bem apreciar
para os que
asssim
souberem ser e estar

e na roda viva
roda de vida
souberem participar...

e que anunciou
que poderíamos
nós 
amiga
amigo

chegar
ali onde nos diziam

que era impossivel
 sequer pensar
arrivar

sem ter medo
sem passar degredo
sem vender o ser
de temer
o naufragar

sem saber sequer
voltar a navegar

 vislumbrar
que
juntos
mais fortes

nesta nação de gentes

fortes
 homens
mulheres

fortes e dignos
maravilhosos seres

Humanos nos dizemos
assim humanos nos sabemos

Gigantes
como os d'antes
vozes que ocupam
o mar de amar
de mar a mar
de uma a outra extrema
deste mundoé desta vida nossa
a que vale mesmo a pena

de ir
saber
bem voltar
e
em
 bem 
viver


e depois
firme e direito
te vejo
enfim

Homem de peito

levantar

são honras antigas
da mais belas
as mais esquecidas

"Hás de cantar
rapaz
à rapariga
a prenda que hhe hás de doar:

uma vida inteira
de obriga

ou uma vida de verdade
e liberdade
assim ajuntar

e quem lhes diga
e lhes zoe
que assim "doe"

que se lembre
pire(S)
ou esqueça

que de tanta e tamanha nobreza
se faziam assim os "pinares"
de verde e oiro entre cantares
entre os verdes de "non" olvidares

entre os escuros craros lugares
iluminados
doutros...
seus olhares
pelos luares



e se assim ainda não seja
subam
voces aos altares
sacrifiquem de novo
galo e galinha e fogo
e luzernas vivas
por tres ou quatro denares


namorares
saltos e dançares
de uns e outros lados dos mares
berros livres enquanto o shouver
entre quemse dizia
livre
mais livre se podechegar a ser
sem abdicar
de quem se é
do que se sabe
das raízes da terra
que nos amparem
que nos ampares
ó cultura viva
e rija
entre nossos 
mais antigos
lugares
e nos jovens
que assim vivam
ou assim ensinares...




se ainda assim não lembram
e essa "tragicomédia" sustentam

vai ser a vida a lembrar
que é linda
e é linda para se guardar e partilhar

espartilho era pouco
xustilho
era algo que se dava

entre o tempo que termina
surja um novo
abraço
que o abra...


Rosalia
cantares Galegos

como é assimq ue nos vemos
assim nos parecemos...



nem por ouro
nem gemas nembronzes´nem todas as estrlas do ceo
dovero meo
não has de tomar

nem por força por marra por zanga
da minha taça
de livre vontade
minh'a água livre não has de levar

nem ao moinho
nem no moinho
me has de ver dançar

por entre os costumes e os lugares e as gentes do lugar
à vida e ha virtude
que nem se podem forçar

nem ter
nem desterrar
e a essas
ninguém te poderá levar
cantaro à fonte´que foste para te encher
deixar de partir
ou esmorecer...


ou se dão desde dentro
ou non
ou ali ficam
qual musica de doce sustento

"...onde param as ents esposas?,,,"

ali onde as hespérides são mais vibrantes
e ao mesmo tempo
subtis
fermosas

e são 
de honra 
e verdade e coragem
as "nossas"





sábado, 29 de novembro de 2014

recordar


famoso
nem tanto
pinhal
alto
plantado
pinheiros
pinos mesmo ao lado

ordens assim preservadas
rei lavrador
por amor
à terra sagrada

são Rosas dizia a senhora
são Rosas meu senhor
eram pães
eram pães
eram pães
por amor...

Assim se amam os regentes
das gentes
quando as gentes os compreendem

são Rosas  Rosas são minha senhora
são flores de amor
além da hora...




o rei
está no campo
caminhos de andar



através das chamas
que não nos podem queimar
passamos
por amor estamos
aportamos
além do amplo mar



são mil anos uma história
de viver e conjugar
mil anos de verbos
de memórias a encontrar

x
n
t
s








Uma porta consagrada – a cruz em pedra gravada – uma época – conturbada – uma praça com tanta ordem ali marcada… como é possível não se ter visto nada?

A “Cruz da Albardeira, a Cruz Cálice, a Lusitana” – a do povo -  da grei e rei – passou despercebida – entre as arraias de terras frias – invadidas por exércitos bem ordenados – quem sabia assim comandar, quem entre o povo dormia, quem se manteve a vigiar aquilo que o rei dizia?...

Na escócia – corria o ano – de se fazer independente – abriu seu canal entrada – para que entrasse toda a gente… santo Andrés, santo Andrés Primeiro – assim se fizeram as Rosas com espinhos verdadeiros…


Como dizia uma senhora da Ilustre e vizinha fidalguia – se se extinguem ordens de Homens – criam-se as outras e nada se via… D. Dinis e Isabel – de pedra a barca navega – fidelidade à coroa das gentes – e das gentes – ordem e coroa despertas… são Flores e são pão – são padeiras – porque não?
– Aljubarrota e deu la deu -  A ORDEM – deus la há dado – quem teria sido assim nomead@...
A padeira lá estava – a “Madressilva” – da destra – da esquerda a dos “namorados”- qual quatro corações feitos em “paté” – não pelo ganso ter «ficado sem fígado e sim por um galo coroado – de penas negras assim enlutado- de corações preenchido e lendas de todo o lado – trazidas por quem?... pelos de sempre meu bem… pelas de sempre também…
 – e um conde estável- de Balboa e família – ainda ali aguardando – entre campos meu senhor –entre campos… de terras de fronteira – para mais não esquecer que alinha pátria se mantém firme e verdadeira…
 Nuñez assim se dizem de um lado – Condes estáveis que nem pretendem coroa, nem esposa – nem outra coisa – quem são senhores – quem são – quem comandava  e comanda nação…?

Sejam cavaleiros em esposa – sejam cavaleiros juramentados – qual mosqueteiros de reis de cruzes e floreados… são meninos que se entregam – quando os regentes renegam – mesma história da Maria e da outra – a que deveria ter sido – dos amores clandestinos – de quem não tem direitos individuais ao servir ao povo de forma geral – erguem-se as da fonte – correram os “Cabrais”
 – e os Teles e os “ANDARILHOS” vão maltrapilhos por voz e consenso geral – erguem-se os anéis de juízo – nos lugares antigos – ergue-se as pedras –s e for preciso – e desde Roma nada se sabe – e os da plebe tudo passam, tudo suam… tudo bebem dessa água mais pura…

“Nem me invejo de quem beba a água em todas as fonte s”
- já que fonte pura jorra e a tenho bem de fronte…”

Quem lá vem – dorme à noite ao relento, dorme à note no mar- figura esquálida – desbravando os caminhos do pão
– dedicando-se a uma causa sem gerar geração – quem são os da terra – quem os bem sabe conhecer
 – ainda que em morte – como sempre “Non Nobis – Domine…” e partem assim… sem “ouros nem bronzes”… como mandavam as mais simples e belas escrituras – essas que encontram em mundo inteiro e assim em tempo – se apuram… quem são meu senhor… quem são?...




Eram Rosas meu senhor – eram padeiras de grande força… eram senhoras que treinavam mosquetes – eram mosqueteiros – por rei e por grei – eram invasões francesas – eram as senhoras no treino – eram os canhões enterrados e depois da missa verdadeiros… primeira invasão passada – ficava a segunda por debelar – quem eram os que ali ficaram – a comandar povo que não se sabia governar?

Foram Rosas meus senhor – foram Rosas – ordens de S. João Baptista – de cálice e dragão -  em mão – que assim aparecem na lista da Cidade da Libertação…
Vigo o diz – João – e gentes sem formação combatendo exércitos bem organizados, com planos bem traçados, com inimigos já dentro de portas – “abrindo chaves” –e carvalhos de este para entrardes… e com cronologia fixa – mais dia menos dia – passeio e romaria – estadia na “boa Lis” – será que não se entende quem lhes fez frente? 


– os ÁS as OS de sempre… certamente – é uma casa portuguesa – que tem “duas rosas no jardim”… a da branca flor das águas e a verde e vermelha – alabarda – algo estrano meu senhor – algo estranho – que dê rosa sem picar ou fazer dano…


Rosas das carvalheiras – as nossas Rosas primeiras… Rosas de dar avida ou rosas de alimento… Rosas para quem as entenda – saber pegar – Rosas daqui… do lugar…