quarta-feira, 26 de março de 2014

Água e ar... fogo secreto a pairar no Mar...


Se segues o caminho
Dos sonhos
Velhos
Dos que já temos
Dos que nos podem assim
Fazer
Seguir
Ou perseverar

Nesse rumo certo
Concreto

Directo




O caminho recto de Tolkien - sobre um mundo que se fecha e se torna redondo - perfeito em si mesmo...

O caminho de regresso depois de confrontar o medo... 
seja o Dragão do desvelo... do ouro simples.. 
da coisa mais caricata que se transforma em humilde...

Os portos cinzentos... 
uma bruma que se atravessa... 
e nos faz seres de novo plenos...




terça-feira, 25 de março de 2014

Os ecos dos dias antigos - as almas gemelares... - ovos de luz a preenchercom a coragem de assim Ser...






Sem ti…

Não existes, não sei onde estás, pairas entre todas as faces sem que eu te possa ver ou encontrar…
Num espelho – de um dia primeiro – vi o teu sorrir e fui o teu sentir…

Lembro da nudez interior – do olhar em olhar em flor… do sorriso entre a água que caía e a rocha fria que sustinha essa força que nos unia…

Lembro da lembrança… desse eterno dia… entre ecos de risos de SerCriança e o saber além do que a mente nos dizia…


Lembro como o teu ser em mim se esvaía… como foste além do que era a barreira que nos separava e que de novo – um dia – nos reuniria…


(...)



quarta-feira, 19 de março de 2014

Separar as névoas... encerrar os véus do tempo que velam os olhos teus e os meus...

Era uma vez – um ser humano

Era uma vez o ser Humano – perdido e encontrado por anúncios de T.V, por ligações em rede e as suas respectivas manifestações que ninguém crê…

Passar o tempo, deixar o tempo passar, fazer do tempo fundamento para a vida pagar…

Ou transformar a vida em tempo – tempo em vida para se celebrar…

Pequenas coisas que a própria história se esqueceu de apagar… ou lembrar…

Que o tempo que se sente por dentro é o tempo real, e o tempo a pagamento, o tempo de estrelas e feitos concretos – é o da ilusão em geral…

As agulhas pautam o tempo de quem as fez, gerou, ou simplesmente encontrou – algures entre o mar…

O tempo presente mexe com a gente – certamente – e que tempo temos que seja – verdadeiro e original?...

Temos o tempo a multiplicar – um método e uma mesma forma de ser e estar….

Temos os média a comunicar a verdadeira forma de ser e estar…
Temos o protocolo do passo pautado para pautar – controlar – definir circunscrever e orientar – o que a própria vida exprime e que late por dentro no seu latir sem par…






No fundo algo se passa nesta ilusão geral… que as notas da melodia – levam pouco a pouco à sintonia…. Enquanto que aquelas por sua natureza sustidas – tendem a se esvair devagar….
Entre a natureza das rimas e a sua fonte original…

Entre a natureza da vida e da gente – Humanamente contida – existe uma distância abismal..
A distância que se não mede ou recria – a distância que é parte do dia – e que se cruza sem sequer pensar…

Estes dígitos que teclo servem para circunscrever o ser maior que se quer mostrar… o ser maior que É – além da pauta estabelecida para assim demonstrar – que a ciência certa é exacta e não apenas um subproduto a alterar- os passos que a vida determina por sua própria natureza original…

Entre as verdades vazias que se escrevem todos os dias e aquelas que se podem fazer ecoar – permeiam-se gentes e verdades meias.. e entre elas – os sonhos que nos calhou a nós – viver… ou deixar ir… devagar.. bem devagar…

No fundo – entre o mundo e aquilo que ainda temos a encontrar – existirá algo bem mais profundo do que apenas ser e deixar andar…

Ou ser e estar – a pensar – que entrelaçar notas, e rimas e mais vaias perdidas é uma forma de amar….


Que se transforma e liberta – em notas escritas em ciência certa.. feitas páginas – ecos – de estrelas – suas luzes – tão belas.. neste “lugar”  - a existir -  sob forma e capacidade de se entregar…

quarta-feira, 12 de março de 2014

Os erros do desatino... como as opções levam às opções do caminho e se faz caminho maior... as névoas que caem...

À voz além da voz.. ou como fazer caminho – sendo humano e pequenino… sustendo a luz que – maior – nos faz avançar…

São pequenas coisas que nos fazem brilhar… recordar.. evocar… a raiz e origem que nos traz a este “lugar”…

Vale de reflexos… espelhos belos que traduzem – como pequenas parcelas… o resto que ainda há para ver, sentir e vivenciar…

São gentes que se espera encontrar… são sintonias vivas que se possam entrelaçar… são as melodias quepor dentro- nos convidam – a por fora – assim as manifestar…

São os ventos mais além… doque estar aquém do eu se sente ser, do que se sabe conter… o que palpita no interior… o que temos e sonhamos para este mundo melhor…

Seja uma certa devoção.. sejauma certa dedicação.. seja um certo caminho por opção… seja uma certa forma de andar… e de gentes para assim partilhar… sejam pessoas que creiam – que estamos aqui para crescer… para renascer… para redescobrir o que – antes – pautamos esquecer…

Seja para reviver – de forma viva, desperta… anima amiga… com a realidade nela contida… e o mundo – em perspectiva – uma mesma dança, uma mesma sintonia – amais não separadas… mais não opostas… complementadas… pelo que por dentro nos fazer ser um…. Pelo coração vivo que – sendo – não é nenhum…


Algo novo está a suceder… lentas… as sementes da vida – como novas chamas – começam a arder.. a se ver…

Os dons pairam no ar… como uma névoa intempestiva que ameaça se soltar…. Os novelos dessa algo… a tapeçaria que se entrevê… revela pouco a pouco a vida e a magia que assim há de ser….

Entre o mundo livre – que se leva – humilde – por ser tão simples… e sublime – que quase não se vê… e aquele que estridente – ressoa à nossa frente.. .ainda há espaço, fosso de vida ou abraço – opção  a escolher…
Tudo pode acontecer…

Que a vida pare… o seu latir constante… e se deixe esmorecer… deixando o ruído de parte… para depois renascer…
Que o ruído seja a nova forma de brio… sem mais ninguém para se aperceber… que entre o ruído, o medo e o frio… sentimos a falta do que nos motivou a aparecer….

E entre as opções turvas… de mentes diurnas… existem os sonhos oníricos ainda por descobrir e ser…

São histórias antigas, antigas melodias… que nos animam a esquecer… para – quando chegar o sai – assim fazer valer…