Hoje o meu - o teu - o nosso céu - amanheceu - qual nuvem iluminada por dentro - como se um Sol invisível fosse em seu "ventre se elevando" - suave e lento - como um rio ...vazio... que assim reflectia - a neblina - o novo dia - entre cores que se agitavam - assim - bocejando - depois - mesmo depois de despertar - e a lisonjaria - tão profunda - que ampara - uma lagoa de estranha e doce bruma - que assim falava - de almofadas de fina espuma onde a terra e eu - e tu e nós - nos espelhávamos - e sobre uma ponte - grande - entre gentes grandes - se entre olhando - dois altivos penedos - que cobertos - de bruma - assim e de sol a reluzir... em paredes de pedras imensas - assim bem contavam... assim bem diziam - entre as aves que se sustentavam - e que banhavam suas plumas suas penas nas águas que pareciam - espelhar - esperar:
- que algo ou alguém ali - em si -fixasse o olhar . em mim assim mergulhando tanto de vida e beleza de agua de espírito puro da natureza tanto tanto amor entre nós sendo pontes de vida brilhar entre as fontes - de vida a se mostrar a se transformar, em cada olhar atento - em cada vivo fundmaneto que fala dessa - VIDA QUE MAIS NÃO CALA
que em mim - em ti - eco a- É "TOLA" e transcende a mente.... a ideia do PRESENTE para nos deixar gente PRENHE:
de estar ser VIVENTE... e transbordando de amor... de vida - assim a tanto, a tanto em nós sendo -a assim e também por fora -sentida - ver - "espiralar":
- mas além dos montes que obstruem o horizonte... sentindo... das nossas asas vivas - assim se fazendo SENTIDO @ VIDA... QUANDO ASSIM ENCONTRADA... A UNIÃO... A UNIDADE
- E SE SENTE E SABE - QUE UMA FORMA E FORÇA DA VIDA E OUTRA -SE CONTEMPLAM E MAIS NÃO SE SEPAREM...
- entrelaçadas as nossas humanas e de natureza - VIDA assim com certeza - QUAL CONTA INCONCLUSO ESPERANDO...
- UM DIA... OITAVO... DA GÉNESE DE BEM RENASCER... NO QUE NOS SEJA
- ASSIM POUCO A POUCO REVELADO...
QUE NO JARDIM JÁ "JAZEMOS"... E LENTA - PAUSADAMENTE... no devido gesto e tempo e bem querer - assim qual apaixonados que largasse os vidros escuros que levavam para bem se ver - tal qual - VAMOS DESPERTANDO - e revendo o que nos era tão querido em saudade - e que é assim de novo em vida reflectida
- SER VIVENTE EM VIDA TRANSFORMADO...
- PELA PRÓPRIA NATUREZA MÃE - QUE NOS evoca e que - silenciosa e bem sapiente - assim qual mão eterna em maternidade - confiante e em si - ainda ausente...
- pouco a pouco... DE NOVO nos DEMONSTRA... QUE A NOSSA NUDEZ - perante o mundo os elementos - os mares e mares e montanhas e verdes prados e as aves e criaturas todas - quando assim de novo bem aventurados que vejamos - e sintamos por dentro - como esferas gigantescas de centenas de andorinhas dentro de uma outra esfera suportando - uma nudez... assim: - mais além da aparência... do que apenas... se veja e ouça ou se defina - bem por dentro o que a forma e o espaço e o que se pensa ainda deixa - de lado - como tridimensionais escritos nos céus sendo continuamente - elevados e em cinturas de seres viventes... assim quis letras... nos oceanos de azul dos seu céus e nos mais íntimo das pupilas meninas senhoras minhas - uma ponte de vida e veracidade se encontra e uma porta - se abre onde mais nada havia - e um convite fica espelhado - NO SER MAIS SIMPLES NO SER DE VIDA UE ASSIM ALEGRIA TEM ESPELHADO E NO SER QUE DE BOCA ABERTA - SE DEIXA E SE SENTE - ENTRE O ESPAÇO DE UMA PRAÇA VAZIA - ASSIM EXTASIADO - BEM CONDUZIDO - PELAS AVES E O SEU VIVO BRIO - DE CÂNTICO AMIGO E LEVE E DE BRINCADEIRAS MIL - E DE IMAGENS EM DE-REDOR E DE SENTIR COROAR: - A "VIDA" ASSIM EM NÓS SENDO A "COROA" - UMA FORÇA E FORMA DE UMA IMAGEM SEM PAR... ALGO IMENSO QUE PREENCHE O SER DE"LES A LES" - RESSOANDO A VIDA DIZENDO A VIDA QUE BEM ÉS) - QUE POR DENTRO RESSOA - TANTAS VOLTAS E TANTAS VEZES ESSE "COAÇÃO QUE SE TRANSFORMA ENTRE SERES E ALGO "MAIS"... ESSE ALGO "INVISÍVEL E SENSCIENTE" .... QUE É PONTE ENTRE NÓS E DA VIDA: .... DOIS SERES APARENTANDO - UM NOVO SER - NOVA FORMA DE VIVER E VÊ A VIDA EM NÓS REFLECTINDO... E A VIDA QUE É ENTRE NÓS - ASSIM ENTRE NÓS - SE MULTIPLICANDO - EM FORMOSURA - EM EMBELEZAMENTO EM IR E VIR MAIS ALÉM DO TEMPO - E EM MOMENTOS A BEM SE CELEBRAR - ESTE -"MILAGRE SILENCIOSO" QUE CUSTA TUDO OU NADA A SE SENTIR CHEGAR... (...) - DE VIVER - ASSIM BEM REFAZ... PONTE PARA A ORIGEM - EM PLENITUDE EM SOLENIDADE EM LUGAR SEM TER HORA MARCADA - NEM TEMPLO - NEM SUA DIGNA E DEFINIDA FORMA DE SE ENCONTRAREM - VIDA NA VIDA EM VERDADE...
- são imagens - da mais fonte - SENHORA e que - a ultima
- FOLHA DITA DE PARRA...
- que ainda nos separa - véu que assim se desvaneça...
- deix@ ouvir cânticos... sem mais princípio nem fim;
- assim tenha uma "possível "escrita"... vivente... viva... viva... e capaz;
- a ponte... o momento efémero... se faça... dedicação e caminho... dia a dia procurando esse "momento" sem tempo - e deixando tempo para esse belo evento...
- casamento interno - noivo preparado - e nova -anima amiga - assim plena de estar viva - assim em momentos - encontrando... uma via antiga...
- uma força vigente e um caminho e uma via que pode ser - de toda a gente...
- e o tempo que se consome seja de profundo encontro e verdade - e cada vez mais sendo - assim se implantando por dentro...
- a finidade do que vê e sente e nós em namora e - em volta e em "derredor"...
- mais não se note - senhor - senhor
- VIDA QUE SE É E SE REJUBILA...
- por se ver qual espelho que uma MESMA VIDA ILUMINA....
- que tido fala e sorri e está coro e sinfonia em de-redor e que - O MELHOR é que em mim . TALVEZ QUEM SABE EM TI - essa melodia - é ser da vida - parte - e sendo-o
SER VIDA e entender sem pensar nem o perguntar e NO FIM SORRIR COMO UMA CRIANÇA QUE
- FINALMENTE - SEM QUERER - PROCURANDO
- REGRESSOU AO BERÇO AO LAR...
- AO NINHO - AO VENTR@ AO SER QUE ASSIM PROCURAVA TANTO -
"ali" - jazendo despida - tudo lhe é mostrado e o mundo... se desdobra...
- para que cada criatura dita... cada obra... tenha o SEU SENTIDO assim afim - "DESNUDADO"...
- VIVAS E BEM EVOCADAS... com a palavra VIVER e digna HUMANIDADE...
assim a bem ser – ASSIM DIGNA E BEM ENTROSADA:
A rosa CÁLICE e a vida - ASSIM EM CONTUDO DE PEDRA DE RUBI sendo e com clamor de relâmpagos - entre vidas assim renascendo - uma alvorada em plena noite escura e uma luz de estrela - de luar - de ser de alvorada - DE CAPA LUMINESCENTE NASCENDO
- PARA SER DEPOIS BEM VESTIDA - PELAS CAPAS DE SOMBRAS ME DE REDOR
- UMA SEMENTE CRISTALINA EM HUMANIDADE PARECENDO...
POR TER SIDO VESTIDA... pelo rubor das humanas gentes... firmes ainda lembrando e @ sabendo...
as sombras das vestes novas assim investindo e as sombras esvaindo e as "vibrantes vestes" - d@ Vida... d@ Luz "bem presente"
- ficando por entre o "lusco fusco do dia recém nascid@ - luar assim entre o dia e dia assim do luar renascendo - uma Luz ficando "perdida" e outra entre a gente - e o "mar de gente" - se perdendo...
....por entre laços de vida que se entrelacem...
– sem sentidos sem saída - assim também saiam e vivam e pass@m
– histórias de rir e chorar e de novo sentir e de novo a bem...
– bem partilhar…
Somo sendo - quais centros "candentes" – assim convocando...
– quem sabe da vida assim nos contando...
- quem bem sabe que a vida.. se pode promover e amar e bem ser...
– assim e também se entregando...
– uma forma de vida entre vilas... entre lugares… entre seres ainda vivos
- sendo juntos - seres D@ VIDA - ESTANDO E SENDO @ PARES…
Por seres assim – entre tu e eu – por estares em mim – esse
o caduceu – assim um signo uma história uma memória a bem mas e não mais – que
se eleva – qual senhora de sonhos e nos lugares mais antigos nas alturas de ecos
– e nos abismos - mais medonhos- a vida entrelaça e a vida assim mais não deixa
de bem guiar…
SERPENTES REIAS
– PRESENTES NA NASCENTE DA VIDA MAIS – LONGE
E MAIS "BEL PRESENTE"
A PRIMEIRA LUZ – RENASCENDO
– quando das cordas assim é
permitida
– a sua nova força a sua nova forma a sua nova forma devida
…
BRILHANDO
- POR -
ENTRE
ESSAS
- CORES MAIS -
doiradas as rédeas
vermelhos os vitrais
assim
quais
cores e vidas e terras
médias
medidas de seres
reais
@ ser
- JOÃO SALVADOR -
qual
gaivota
por
entre
mares e marés
e
vencendo águias e @ mais amarga
derrota
se
refez
entre
seres pares
assim
@
V
I
se
reerguendo
...pássaro de ser de alvor d@ luz palidescendo...
por
entre a noite
segue
sendo
luz e segue
iluminando
e
vivendo
"To See a World..."
(Fragments from "Auguries of Innocence")
To see a World in a Grain of Sand
and heaven in a wild flower
Hold Infinity in the palm of your hand
And Eternity in an hour.
QUAL algo que segue e voa e algo que por dentro espirala
uma força
HUMILDE E BOA
assim na mão
alvura
qual
criança
que
cuida e cura
assim
um
mundo
novo
nascendo
e
outro
ainda
permanecendo
(...)
Uma serpente – que é REAL e que fixa de forma FIRME o
presente - @ PRESENTE LUZ de tal… sonhar – de tal sentir de tal SER assim em
labareda ainda ocult@ esse ser de vida que é em mim – que é de ciência – @ mais
culta…
Uma serpente de maga – dita estranha melodia –que sendo VIVA e VIDA – é em
derredor e também – luz de sonhos de luz de todos luz de mais ninguém – sendo
PRESENTE em todos estando – SENDO VIVENTE luz luminescente ser de valor
– entre todos a bem
levamos – e sendo estando – pairando – por toda a parte:
– apenas te deixa
seguir silente quando é pura a vida a tua NOVA VERDADE…
A nascente silente por entre as rochas – penedos tão altivos
que “temos” – que somos que em nós ainda elevamos – que por dentro bem elevamos
– quando chegamos… AO CENTRO DA MANSÃO SILENTE… à gruta mais antiga assim…
ILUMINAMOS…
Uma nascente – de vida que
avida conduz - cavelir@ de ser de sentido – de sentido de vid a- assim
reproduz – mil imagens assim mil formas
de sere de estar – para quando a mais “fina aragem por entre as formas
disformes assim pretenda passar…
A gruta dos ecos perdidos – imagens de “cristalinos brios” -
assim sendo interpretada – uma força interior assim entrelaçada – quando ambas
as SERPENTES – se LIGAM e se bem fazem LUZIR – uma alva outra rubra – ASSIM SE
POSSAM BEM – dar – a luz – DE VERDADE assim em verde campo – A LUZ DA SUADADE –
beijo de maior brio e de encanto – e
nessa chamarada – assim de vida – a chamada – ilumina formas mais de mil – e
entre todas as formas iluminadas está essa que por dentro – de vida assim te
diz – VIDA @ em TI…
A nascente das água s- quando desde O MAIS PROFUNDO – uma
força de água pura tendo sido purificada – chega qual nuvem de vida - a mansão
mais altiva por dentro elevada
– mil e uma imagens de mansidão - de ser de vida e coragem - e um só coração: três luzes… três vias… uma
só imagem…
Ir mais além – desse rochedo – tão mal afamado e subindo
ainda amas alto – os astros antigos assim tendo… despertado…
Despertando os gritos silentes de briosos corcéis esse
gritos candentes que bem somos um dia seremos – uma noite sereis…
Essa coroa silente sobre nós sendo elevada – qual chamada –
de ser de VIDA PRESENTE que sua via e vida assim – em devoção – viu assim
transformada
A barca de luz – assim transparecendo – e levando e elevando
ser que somos – o que fomos o que seremos – ser que assim elevamos por dentro –
ecos de madrugada entre amais fria luz – por entre a formas se transforma e por
dentro – qual faro antigo a altiva alvura ainda reluz…
Desde esta ser luminescente desde esse alvor de calor mais
não presente entre afinidades entre gentes d emundo NOVO e mas antigos LUGARES
– assim se encontram – HARMONIAS HARMONIOSAS VIAS e HARMÓNICOS SERES
– discretos – labutando – assim em subtil procura – mediando
– assim meditando – assim metafísica escrita por entre o ser de saber de querer
tanto – tanto
– uma via uma vida uma estrada – um certo dia – uma
noite assim por sempre iluminada…
Reunir a frequência a matriz da mais antiga ciência e som
mais alto mais veloz mais vivo
– a força de vida latente em nós…
Sendo sonhos entre sonhos vogamos- por entre sonhos – nos
movemos e vemos e sentimos e falamos – sem estar – assim – estando – por entre
aguas maiores assim vivemos assim vemos – mais não sabendo…
Portas e portais – a
mais não entrevistos – um mergulho na imensidão por devoção por saber voltar –
e procurando – entre tanto – tantos e que nos abraços para o mundo mais formal
– assim trazemos o que “vemos” o que bem lemos – em forma e saber e forma de
ser e ver e sentir – e assim permanecer – quem assim desperta por entre
cristalinos ecos – assim atesta que os ecos de cristais são bem reais…
- quem vai mergulhando – por entre brumas e – as suas
alvuras- bem vai passando por seres afins semelhantes – os taos – quem ainda de
luz é luzidia – quem de luz reflecte luz em pleno dia – na noite mais quente
assim toda gente a bem se encontra sabendo uns que o ser vivente quando está é
ser estando de volta e a viagem se vai perfazendo
– entre o que somos o que elevamos por dentro – pouco a pouco a bela a chamada – entre a luz das
estrelas e a mais pura e plena alvorada…
Pontos entre as estrelas- assim – renascendo – degrau a
degrau – a história da SERPENTE E DA ÁGUIA – como uma e outra se embalam… e se
amam…
nascidos entre dois lugares diferentes da mesma volta da mesma nascente vivente espiral
um mesmo povo umas imagens retratos rasgados por entre águas de lugares esquecidos- memórias aparentemente recicladas de tempos estando banidos
ASSIM quais imagens em espelho se mostrado - num momento de SILÊNCIO PLENITUDE ASSIM INTEIRA A ENCONTRANDO
- depois - qual chama de relam pago - apagada
- ficando o trovejar ao de lonje e o ardente respirar
- de bem mais saber - de bem mais crer - de bem mais saber por dentro:
que o ar sendo livre - assim ficou - de degredo liberto...
e o amor por entre as barricadas pelas imagens tidas prezadas assim atravessou
e por sobre as alturas mais ditas - para serem procuradas - assim e também transbordou e por duas vezes
- terras queimadas -
as mãos deixou - pendentes.... e a terceira uma vez mais - reencontradas
por
entre as vivas gentes se reencontrou
qual
bel presente
assim se mostrou
que
muitos ferros e muros de betão e muitas leis de "proibir" e muitas faces assim detidas
e
partidos e perspectivas
diferentes
por
entre
as
vidas sendo
mais não vencem nem convencem nem separam
- uno -
SER
PRINCIPIO e FINAL
- principal -
ainda assim sendo
FUNDAMENETO
de bem real
QUE
SENDO - ASSIM - SE MANTEVE
VIVENTE E VIVENDO
POR ENTRE SERES BEM REIAIS
- A AO LONGO DE TRÊS GRANDES SEPARAÇÕES - NO FINAL OS ENCONTROS
- BEM FORMAIS- MANIFESTARAM -
O QUE CONTA ESTE "ESTRENHO" VIDEO E O SEU ESTRANHO CONTO
TRÊS VEZES O MUNDO INTEIRO ASSIM JULGOU
E
TRÊS VEZES SEPAROU
(PESSOAS E VIDAS E IDENTIDADES)
E
NO FINAL QUANDO OS MUROS E AS BARRICADAS
CAÍRAM
O
QUE
PERSEVEROU
-ASSIM BEM REAL -
...EVIDENCIOU...
O QUE DEFINE reúne em AFINIDADE
mais não separa - com base em cor em bandeira ideologia idade
o que vai por dentro a fim - em seres que amam - os filhos as gente LiVRES os pequenos espaços mais não vigiados além de estarem seguros os passos assim reencontrados
as câmaras os arames farpados as linhas de separação que aqui bem tivemos
- as meias noites que cruzamos -
as varas que separavam -
linhas entre pontes também conhecemos
- o que prevaleceu . ainda que tardassem - mil e um anos - um dia uma imagem- é o que reúne e define e por dentro se esconde
que
quando se ilumine - os ocos fatos - deixa transparecer - devida e de esperança e de sentido de vida e viver...
- ABRAÇOS DE QUEM SE SABIA AFIM
- POR MUITO QUE OS PODERES DITOS "INSTITUÍDOS"
NEM DIZE NEM MAL SOUBESSEM COMO SE MANTÉM
O
AMOR ASSIM
SENDO
SEGREDO OCULTO
ALÉM DO QUE O DETERMINISMO DE TEMPO E DE TEMPOS DE SABER LESTO QUER
E
AINDA DEFININDO
TENHA TOMADO
COMO
PRÓPRIO COMO BEM SEU
ESSE ALGO ESSENCIAL PRINCIPIO VITAL´FUNDAMENTO DE VIVER
BEM LHE FOI - POR ALVOR MAIOR ASSIM DOADO
...SENDO O RESTO - SEU - MUNDO RECRIADO...
O BALSEIRO
"Hei de permanecer junto a
esse rio!" - pensou Sidarta. - "É o mesmo que atravessei quando ia
ter com os homens tolos. Naquela ocasião um balseiro simpático me transportou,
Vou procurá-lo. Da sua cabana partia então o caminho que me conduziu a uma vida
nova, a qual, por sua vez, já ficou velha e morreu, Que também desta vez o meu
caminho, minha existência atual, renovada, comecem ali!"
Carinhosamente, olhou a torrente das águas, o verde
transparente, as linhas cristalinas de seu desenho misterioso. Notou que do
fundo subiam pérolas luminosas, que na superfície flutuavam silenciosas bolhas
de ar, que o espelho refletia o azul do Céu. Com milhares de olhos fitava-o o
rio, olhos verdes, brancos, diáfanos, cerúleos. Como ele adorava aquelas águas!
Estava encantado por elas. Sentia-se grato. Notava que no seu coração a voz
tomava a falar. Despertada do sono, dizia-lhe: "Ama as águas! Não te
afastes delas! Aprende o que te ensinam!"
se unisse com a água. Enquanto que
prosseguia falando, revelando mais e mais segredos, abrindo-se sem nenhuma
restrição, Sidarta reconhecia com crescente clareza que aquele ente que o
escutava, imóvel, já não era Vasudeva, já não era nenhum ser humano, pois que
se impregnava da sua confissão como uma árvore absorve a chuva. Sim, esse vulto
imutável era o próprio rio, era Deus mesmo, era a Eternidade. E enquanto
Sidarta cessava de pensar em si e na sua ferida, apossava-se dele a certeza da
transformação que se passara com Vasudeva. Quanto mais se convencia dela, tanto
mais entrava no seu cerne, mais claramente via que tudo era natural, que tudo
estava na mais perfeita ordem, que Vasudeva fora assim havia muito, desde
sempre e sempre, talvez. Só ele não se dera conta desse fato. Até podia ser que
quase não existisse mais diferença alguma entre ele e o companheiro! Tinha
então a sensação de encarar o velho Vasudeva assim como o povo encara as
divindades e que esse estado de coisas não duraria muito mais tempo. No seu
espírito, começava a despedir-se de Vasudeva. Não obstante, continuava a falar.
Quando Sidarta terminou, Vasudeva
lhe lançou um desses seus olhares bondosos, já um tanto infirmes. Não disse
nada. Limitou-se a irradiar em direção a Sidarta carinho e serenidade,
compreensão e sabedoria. Agarrando a mão do amigo, conduziu-o até à ribeira.
Lá, sentou-se ao seu lado. Sorrindo, contemplou o rio:
- Ouviste como ele se riu - disse.
- Mas não ouviste tudo. Prestemos atenção. Logo ouvirás muito mais.
E ambos escutavam o murmúrio das
ondas. Suavemente ressoava o canto das inúmeras vozes do rio. Sidarta olhava as
águas e na corrente surgiam imagens: aparecia-lhe o pai solitário, a lamentar a
perda do filho; aparecia ele mesmo, igualmente solitário, ligado ao filho
distante pelas amarras da saudade; aparecia-lhe o filho, também ele solitário,
a percorrer avidamente a pista abrasada dos seus desejos juvenis. Cada qual
tinha os olhos fixos na sua meta; cada qual andava fanaticamente atrás do seu
desígnio; cada qual sofria. O rio cantava com voz plangente. Cantava saudades.
Angustiado, dirigia-se à sua foz, e sua voz soava melancólica.
- Escuta mais! - soprou-lhe
Vasudeva.
Sidarta esforçou-se por aguçar os
ouvidos. A imagem do pai, a sua própria imagem e a do filho, todas elas se
confundiam. Também surgiam e diluíam em seguida as visões de Kamala, de
Govinda, e muitas outras. Entremesclavam-se, tornavam-se rio e como tal fluíam
em direção à meta, ávida, ansiosa, tristemente. E a voz do rio ressoava, cheia
de saudade, cheia de doloroso pesar, cheia de insaciável desejo. O rio rumava
em direção à sua foz. Sidarta percebia a pressa daquela corrente formada por
ele mesmo, pelos seus, por todos os homens que já se lhe haviam deparado. Todas
essas ondas e águas, carregadas de sofrimentos, precipitavam-se em busca de
suas metas, que eram muitas, as cataratas, o lago, o estreito, o mar e, uma a
uma, as metas eram alcançadas, mas a cada qual seguia outra; da água formava-se
bruma, que subia ao céu, transformava-se em chuva, a cair das alturas, virava
fonte, virava regato, virava rio e novamente iniciava a sua jornada, novamente
fluía rumo à meta. Mas .a voz sôfrega acabava de mudar. Ainda ressoava,
plangente, inquiridora, porém se misturava com outras vozes, alegres e aflitas,
boas e más, risonhas e entristecidas, centenas de vozes, milhares de vozes.
Sidarta escutava. Naquele momento, era todo ouvidos,
entregando-se por inteiro à própria atenção, receptáculo totalmente vazio,
prestes a encher-se. Sentia que àquela hora atingiria a derradeira perfeição na
arte de escutar. Quantas vezes não ouvira todos aqueles rumores, a
multiplicidade das vozes que vinham do rio, mas naquele dia lhe pareciam novas.
Já não era capaz de identificá-las. Não conseguia distinguir as vozes jubilosas
das choronas, as infantis das másculas. Todas elas formavam uma só, a
lamentação da nostalgia, a risada do ceticismo, o grito da cólera e o estertor
da agonia. Tudo era uma e a mesma coisa, tudo se entretecia, enredava-se,
emaranhava-se mil vezes. E todo aquele conjunto, a soma das vozes, a totalidade
das metas, das ânsias, dos sofrimentos, das delícias, todo o Bem e todo o Mal,
esse conjunto era o mundo. Esse conjunto era o rio dos destinos, era a música
da vida. Mas, quando ele escutava atentamente o que cantava o rio, com seu coro
de mil vozes, quando se abstinha de destilar dele o sofrimento ou o riso,
quando cessava de ligar a alma a determinada voz e de penetrar nela com o seu
espírito, quando, pelo contrário, ouvia todas elas, a soma, a unidade,
acontecia que a grandiosa cantiga das milhares de vozes se resumia numa só
palavra,
Luminosamente resplandecia o
sorriso do balseiro, pairando por cima das inúmeras rugas do semblante idoso,
assim como o Om pairava por cima de todas as vozes do rio. Luminosamente
resplandecia o seu sorriso enquanto fitava o amigo e com igual clareza luzia no
rosto de Sidarta o mesmo sorriso. Sua ferida desabrochava como uma flor. Sua
mágoa fulgia. Seu 'eu' incorporara-se na unidade.
Foi nessa hora que Sidarta cessou
de lutar contra o Destino. Cessou de sofrer. No seu rosto florescia aquela
serenidade do saber, à qual já não se opunha nenhuma vontade, que conhece a
perfeição, que está de acordo com o rio dos acontecimentos e o curso da vida; a
serenidade que torna suas as penas e as ditas de todos, entregue à corrente,
pertencente à unidade.
E radiante se foi. Sidarta
acompanhou-o com o olhar, e nos seus olhos havia infinita alegria, infinita
gravidade, enquanto observava o andar calmo, a cabeça aureolada, o vulto
envolvido em luz.
Via todos esses vultos e rostos
ligados entre si por milhares de relações, cada qual a acudir o outro, a
amá-lo, a odiá-lo, a destruí-lo, a pari-lo de novo. Cada qual expressava o
desejo de morrer, era apaixonada e dolorosa a profissão de efemeridade e, no
entanto, não morria, apenas se modificava, renascia uma e outra vez, tomava
aspectos sempre diversos, sem que o tempo se intercalasse entre uma e outra
configuração. E todos esses rostos repousavam, flutuavam, geravam-se
mutuamente, esvaíam-se e confundiam-se. Mas por cima deles, sem exceção,
estendia-se uma camada fininha, irreal e todavia existente, qual tênue chapa de
vidro ou de gelo, camada transparente, casca, molde, máscara de água. Pois,
essa máscara morria, e essa máscara era o rosto risonho de Sidarta, que ele,
Govinda, nesse momento, tocava com os lábios. E Govinda percebeu que esse
sorriso da máscara, o sorriso da unidade acima do fluxo das aparências, o
sorriso da simultaneidade muito além do sem-número de nascimentos e mortes, o
sorriso de Sidarta, era idêntico àquele sorriso calmo, delicado, indevassável,
talvez bondoso, talvez irônico, de Gotama, o Buda, tal como ele próprio o
observara centenas de vezes com profundo respeito. Era assim - Govinda o sabia
- que sorriam os seres perfeitos.
Tendo perdido a noção do tempo, já
não sabendo se aquela visão durava um segundo ou um século, ignorando se já
existiam Sidarta, Gotama, o 'eu' e o 'tu', com as entranhas como que
atravessadas por uma seta divina, cuja ferida tivesse doce sabor, com a alma
enfeitiçada e confusa, detinha-se Govinda por mais alguns instantes.
Inclinava-se por sobre o rosto plácido de Sidarta, no qual vinha de depositar
um beijo, e que acabava de ser o cenário de todas aquelas formas, evoluções e
existências. O semblante não se modificara, depois que, sob a sua superfície,
tornara a fechar-se o abismo da infinita multiplicidade. Sorria
silenciosamente, suavemente, ternamente, talvez com bondade, talvez com ironia,
assim como outrora sorrira o Sublime.
Govinda curvou-se em genuína
reverência. Lágrimas de que não se dava conta corriam-lhe pelas faces idosas.
No seu coração ardia, qual fogo, o sentimento de caloroso amor e de submissa
veneração. Profundamente, até ao chão, inclinou-se Govinda diante de Sidarta,
que se conservava sentado, imóvel, e cujo sorriso chamava à memória do amigo
tudo quanto ele amara no curso da sua vida, tudo quanto já se lhe afigurara
precioso e sagrado.
excerto da obra
de
"Herman Hesse" - "Sidhartha"
UM ROSTO - por um segundo - uma eternidade - mesma essência - mesma vida - mesma "identidade" - sem estar - definida sendo - sem viver - apenas em um - vivendo em todos em igual fundamento... rostos que se reflectem
- no rio fluente da vida que se entrelaçam - vidas palavras vividas estradas de veredas mais não definidas - vistas por dentro - estranhas - vistas por fora- ....PARECIDAS...
livros - são quais poemas - que se têm desprendido das paginas da vida que de seres que - sendo temas - INFINITOS- MUNDO UNIVERSAIS - uma palavra . uma linha - uma poema escrito - qual um só grito - lhes dá forma de eternidade e os transforma - ainda a mais - em seres bem reais - (quem dera que se entendesse que detrás de cada palavra de cada - quadrilha - de cada poema ou de cada rima - se estendem milhares devidas e mundos - que se trespassaram e se entrelaçaram - pedaços de mim - ao ouro "lado assim já bem chegaram" e outros que ali arribaram - AINDA SÃO AQUI - PRESENTES PARA OUTRA GENTES QUE PASSAM - FLUXO DE VIDA SEM FIM SENDO VIDA RENOVADA:
esse o intuito dos vários frentes - das várias linhas de abordagem - dos vários temas - sendo PRESENTE - para as gentes e as nossas comunidades e o suster - linhas de brio e virtude de uma crescente - e NOVA ao mesmo tempo- VIDA E ENRAIZADA - humanidade DIGNA HUMANIDADE que não excluis e mais do que pensar e definir - ame - com gesto de palavra gentes
- "livros de poemas" poesias sendo GENTES E ELEMENTOS VIVENTES de tantas gentes que CONHECIDAS POR DENTRO - FORAM QUAIS SERES DESCONHECIDOS ATÉ NOS TERMOS - por ventura - num momento - tocado - E VISTO ALÉM DAS LINHAS - DOS VÉUS - DAS IDADES E DOS GÉNEROS - O MESMO - SER DE VIDA POR DENTRO - ILUMINADO
AINDA LACRAD@ - pela máscara de pessoa investida - pelo" cão cerbero" - esse que tudo defina
- pelos tempos que nos COMANDAM NA VIDA - quando tempo foi doado para bem reconhecer o valor da vida e as vidas por dentro a saber e também assim reconhecer...
- pelo "adamastor" dos "medos" - das covas e veredas ainda por dentro perdidas - nem vistas nem entrevistas- muitas vezes nem explicadas nem sentidas- até esse tal "medo banir" do desconhecido... de deitar e adormecer.... de partir e ir e voltar
- por ventura de se rever - entre espirais momentos afins e iguais
- entre as linhas que o tempo e o espaço e a humana figura ainda descuram...
- esses finos clarões - ainda por ventura a sendo - . são tão qual - FUGAZES
quais relâmpagos por entre tempestades -. e marés - de quem eu sou de quem somos- de quem tu és e das gentes que encontramos enquanto rumamos - num espelho de águas clarejando - que à medida que vai ficando - mais limpo - esfericidade de ver e saber entrelaçar - tanto - tantos...
assim se revê em mil e uma faces - afins semelhante luz de viver em mim - e em ti semelhante essencial - fundamento - nota de principio real - final de vida- finalidade de um momento - que dure eterno - esse o PRESENTE que nos ajude a ver e nos aperceber - despertando por dentro - além duvida e medo - e falta de bem crer - que bem sendo- uma e outra volta da vida - a se vão relevando - e existindo- assim em rodas de vida - espirais de vida entrelaçando - se vão entre-ajudando até chegar ao topo - uma e a mesma face - uma e a mesma linha devida - uma força de vida afim semelhante igual
- em imagens milhões de imagens pela cristalina veta assim espartilhadas- pro essa veta enorme cristalina que através da que viajamos - "espiralando" e sendo - umas"imagens" que descendem - sempre fixas estando" - outras que ascendendo - TODAS NO CENTO DO BEM QUERER - tanto tanto - ópticas perspectivas e ilusões quando nos vemos DESPIDOS - despidas as vidas das suas outras - DERIVAÇÕES...
tão raros de se bem ver - de se bem procurar-quando as mil e uma imagens do que nós somo s- do que fomos - e seremos se desfazem e a "vera" imagem- transparente - FRENTE A FRENTE - assim se bem vê e se bem crê e se detém entre espaço e tempo e por esse eterno momento - se reconhece..TANTAS VIDA S- QUE SE DESVANECEM NA NOITE DOS TEMPOS - ME MIM SERES QUE PERMANECEM tantos momentos de encontro - barcas vivas que em mim sustento - tantas que me viram e comigo partiram- e mais além já me levaram - a esse lugar onde tempo e espaço mais nada - significam nem o "fogo baço" d aposse mais nada as limita - nos limita... LIVRES - me LIBERTARAM - não entendo eu bem - o quanto quanto amavam enquanto passavam - me precatei - qual lampejo que a minha face a sua face - um beijo - sem se entrever
- sem se ter tocado sequer - pelo tempo que permanecemos - HUMANOS DESPERTOS - assim "entrevist@s" - e depois - esquecendo - as imagens dos espelhos de novo se impondo e as realidades mais frias de novo sonhos que somos...
esperando - esse sentido - essa profunda forma de se ver . de se entre-olhar- além de tudo o que o jogo de de espelho nos ajude a bem ver - um linha qual chama vivente - rasga as ilusões e nos mostra - vivo e veraz presente...
- mais clara sendo quando apagada - mais luminosa que não sendo d@ vida- evocada - em boca em boca - assim palavra sustida
- e sendo levada .-
... PARA O RESTO DA VIDA...
UMA MESMA FORMA DE ARTE – QUANDO OS ESPELHOS INTERNOS FAZEM
IMAGEM – SENDO DE AMOR MAIOR ASSIM PARTE DE PARTE INTEGRANTE DA MAIOR PARTE ASSIM
SENDO DO TODO – ESSE O REI QUE NOS GUARDE E QUE NOS REFAÇA E COMANDE BEM DE NOVO…
A rosa das águas a de ontem a de hoje a pro ventura – amanha
– será…
A bela jamais – histórias de nossos Pais – @contad@
E
É
AMAR - ASSIM - PERDIDAMENTE (além de de ter - de reter-te) - seres sangue a alma e vida LIVRE EM MIM
- ASSIM POR ISSO - DIZÊ - LO - ORANDO - ORAÇÃO ATRÁS DE ORAÇÃO POESIA QUENTE EM SANGUE BORBULHANDO.... ATÉ QUE O NASCER - PRESENTE DE AURORA - CELESTE -
QUE
@
SENDO
QUAL
CÂNTICO D@ MAIS FINO
PRANTO
EM
PEITO HUMANO VESTIDA
A
FORÇA DA VIDA TODA CONFINADA
UM
UNIVERSO DISTINTO
AFIM EM CADA FORMA DE PESSOA
HUMANA
e
mais além -
em
de
- redor -
qual
esfera vivente
- projectada desde o centro
silente
d@
mais d'fina flor
- HUMANIDADE - DIGNA ESSÊNCIA
- AINDA SENDO SELADA -
- AINDA PERMANECENDO FECHADA -
A porta e vereda esperando
ESSE
espelho maior
que
mostre
esse
AMAR E QUERER
TANTO
- ESSE FOGO QUE ARDE SEM SE VER
- ESSE REQUERER TANTO -
- MAIS ALÉM DO QUERER TER -
OU
DO
RETER TANTO OU QUANTO
- ESSE ALÉM SER FILIAL -
QUE
ASSIM
QUAIS
ASAS DE VENTO
MAR
DE
ESPERANÇA
É
E
SE ELEVA
(a tua anima - qual página em branco - apenas escreve - e leva - qual barca silente
o que amor candente... assim seja sintonia
o resto
- seria qual
"Harmonia viva
@
- VIDA TODA HONRADA -
"rodeada"
- "lá fora" -
águas intempestivas
- CACOFONIA - de dias e horas mal passadas e de sentir que por dentro a barca fiel rasgava
- cálice partia e o conteúdo rubro ou de doirado -
...jamais seria levado e por entre o desertos de se perder... se perdia...
animo e anima - mais não juntos - assim ficando.... sendo separados... partidos
- os espelhos descritos... de escrit@s de brio - mais não reconhecidos
- de saber bem escolher nos momentos - nas encruzilhadas - a vereda silente - regresso candente
de
novo
a
"casa"
eis
@
PRESENTE
E QUE QUANDO
APAREÇA
CHEGAR O @ FINAL
EM
SUAS
ASAS
...NOS LEVE ...
ASSIM
SE
ELEVANDO
POR
ENTRE
ECOS DA ALVORADA
COMO
AVE LIBERTA
DA
SUA
PRISÃO
CORPO DE LUZ ILUMINADO
BORBULHANTE EM PEITO A DEVIDA A NASCENTE
e
"as flores de amor" que se tenham bem amado
tanto... tanto... sendo... se outorgando
ao mundo vivente voltando quais sementes de fruto consumado se abrindo
enquanto
a essência
se
vai
- esvoaçando -
qual
pássaro
que
finalmente voou de seu ninho
AO
MUNDO INTEIRO QUAL PRESENTE
assim tudo o que fora - nascente que mais não nega
ÁGUA LIVRE E PURA SEM PREÇO
QUE
FLUÍNTE
...DÁ AO MUNDO NOVAS ERAS...
e
o
ser
VIVENTE
se
afastando
como ave de novo fulgurante
fulgor de vida qual era d'antes´
de
novo qual ser infante
de novo qual inocência
de novo prescência
de novo encontrar
qual
gota silente
que
ascendente
- pairando no ar -
se
unisse a uma nuvem
IMENSA CIDADE DE LUZ QUE MAIS NÃO PASSA
que assimém
raios de suave luz Anuncia
- e que sendo assim -
entr'Aguas
é a
Luz é a Nuvem é a Água
e
é
@
PRÓPRIA EXISTÊNCIA
DE
NOVO
... REUNIDA...
- E ENDO LIVRE ENTOA ECOS DE LIBERDADE- ALÉM DO TEMPO -D AIDADE DESE OUVIR - OU AINDA NÃO...
CANTANDO -
A TODA A GENTE
QUE
ASSIM
... FOR...
AFIM...
Madrugada em plena noite – assim ecos – fronte a fronte –
quando as águas… minhas estranhas.. estradas que nascem “por entre as entranhas”
- e as sombras mais veladas e as vidas…
nossas vidas assim – entrelaçadas – por entre veredas - imaginadas por entre estes mundos de formas que nos atarem – e iludem
– por igual:
- “tudos” aparentes –
nadas assim sendo PRESENTES– castelos de mar de ar de vento – castelos de areia
perante o real fundamento de amar além espaço e tempo e sonhar – e transformar
sonhos e origem – em caminho de gresso por entre o dia adia e a vertigem… de se
poder cair assim ascendendo e de se encontram riscos de veredas mais altas
quando assim chegamos – entre latejares e lamentos por entre dias dispares e
dias de mais e maior e mais profundo fundamento…~
– entre ecos do
lamento – a mais doce história… essa que ainda é vivente – perante um passado e
palmas - palmas estendidas - entre o
chão e os céus entrega sacrifício e VITÓRIA –
- perante as portas da
mais triste – da mais alegre cidade… ecos da fonte de origem
– caminho como principio de vida e passos e ecos de ser de
vida afim e igual…
vitória – apenas … chegam...
assim bem… "lá "atopar"