sexta-feira, 18 de outubro de 2013

ARIEL Pt I - Seimteisis








ARIEL - a do ABRAÇO UNIVERSAL

Entre os arianos
que entraram
neste mundo
e ficaram…

aguerridos e obstinados
risos obscuros menos claros
até serem por dentro revelados
os anões, antigos guardiões…

Entre o ar a porta fechada
para quem quer entrar
no  segredo sereno
do ameno azul frio
envolto em velado veludo
no sopro suspiro sustido…

E o vermelho quente
da terra candente
da porta fechada
aberta de repente
no abraço fundente
da vontade pungente

quem ?...
não abre mão…
quem?
É quem
para dar as mãos?

Quem vê na roda da vida
Além de uma mera prisão ?

A dança dos dias
entre todos vazia
e a barca que partia
Como obscura guarida
De triste ladrão?...

Ignorância…
ou ilusão?


Quem entende
 a esfera garrida
Como a aliança
Da sintonia
Com os músicos
E a melodia
E a partitura
Que escreves, entendes e estendes
Com a palma da mão?
Sonho… ou imaginação?...


Palette de cores cingida
Na que as cores segredam
Arcos de luz indivisa
Ecos de voz incisa
Que se esconde e paira
Na brisa
Se mostra
Na graça
se demonstra
No sorriso da criança
E não passa… se eleva
E paira… E pousa…
a sua asa…
No olhar do ancião
que a vida não cansa

Quem se esconde
Para quem ainda
não encontrou?

valores de vida
partilhados à partida
esbatidos… descoloridos
novamente reunidos
à volta de uma mesma canção
coros que cantam
na sua própria voz se levantam
que – em sintonia espantam
as sombras da criação
cada ser uma opção
cada raça- uma nação
cada retalho da trama
o tear da vida exclama
através de uma só oração

eis a melodia
das eras
músicas primevas
se entrelaçando
de volta à fundação

canto silente
que se eleva
do sublime
ao seu coração

as cores são uma
a mais pura
as vozes são a mesma
que o tempo descura
coro, a melodia
morada antiga
de onde parte a fonte
do rio
que se entrelaça no mar
e em brisa
de novo
se há de elevar

entre os raios de sol
no calor do rumor
entre a bruma
nova gota
se há de formar

Amarelo vivo e vibrante
para quem vê de cima
e escolheu se entregar…

Verde puro
– refinado produto –
da forte vontade
em se elevar…

Todos podem entrar
Ser
E participar

Todos no santuário
Todos guardiães deste sacrário
Todos senhores da chama a revelar

Tutelares… aprendendo
Compreendendo
Vendo
Por dentro
O que por fora
Aparente parece separar
Todos – entre a linha
Que une mais não separa
Dimensão nova
Consagrada
Além do bem e do mal


Vida que é..
E se entrelaça…
verdadeira graça
 eterna dança…
que se não pode contar

viver
entregar

perseverança
procurar

crer um dia
numa noite
a Aurora que desponte
Num luar luz a Norte
guia pristina una com forte

por dentro
desvelar
por dentro
silêncio
irmanar

em de redor
mundo a iluminar
segredos velados
mistérios guardados
 um véu de bruma
cederão lugar
a uma outra forma
de viver e amar…

 uns e outros a guardam

Síntese e união
Refinamento
No Elevado sustento

A Transformação



  1 Woe to you, Ariel, Ariel,
  the city where David settled!
  Add year to year
  and let your cycle of festivals go on.
  2 Yet I will besiege Ariel;
  she will mourn and lament,
  she will be to me like an altar hearth.[a]
  3 I will encamp against you on all sides;
  I will encircle you with towers
  and set up my siege works against you.
  4 Brought low, you will speak from the ground;
  your speech will mumble out of the dust.
  Your voice will come ghostlike from the earth;
  out of the dust your speech will whisper.
  5 But your many enemies will become like fine dust,
  the ruthless hordes like blown chaff.
  Suddenly, in an instant,
  6 the Lord Almighty will come
  with thunder and earthquake and great noise,
  with windstorm and tempest and flames of a devouring fire.
  7 Then the hordes of all the nations that fight against Ariel,
  that attack her and her fortress and besiege her,
  will be as it is with a dream,
  with a vision in the night—

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