No eco dos ribeiros,
dos contos de fadas
dos dias antergos
– partiram...
nada deixaram
e seguiram
pela vereda dos sonhos...
a menos transitada
essa vereda dourada
que nenhum dos reclusos
podia sequer imaginar…
conceber
...ou dominar:
como é da sua negra natureza
e da sua forma de ser
e estar…
dos contos de fadas
dos dias antergos
– partiram...
nada deixaram
e seguiram
pela vereda dos sonhos...
a menos transitada
essa vereda dourada
que nenhum dos reclusos
podia sequer imaginar…
conceber
...ou dominar:
como é da sua negra natureza
e da sua forma de ser
e estar…
Apenas Musa
– a Dourada –
da estirpe e linhagem
pura e sagrada,
a dos grandes e antigos
guardiães da vida e da chama
– só ela já mais...
não partirá…
– a Dourada –
da estirpe e linhagem
pura e sagrada,
a dos grandes e antigos
guardiães da vida e da chama
– só ela já mais...
não partirá…
No seu interior ecoa uma causa,
que seu ser modula e amansa:
que seu ser modula e amansa:
que será a VIDA e a ESPERANÇA
desse mundo por despontar…
desse mundo por despontar…
luz da vida,
estrela
infanta
ser sem nome
que despontará…
estrela
infanta
ser sem nome
que despontará…
da noite mais fria,
da escuridão mais cingida
luz pálida e cristalina…
da escuridão mais cingida
luz pálida e cristalina…
a nova vida anunciará…
Não sabe ela o segredo,
que aninha em seu ser
com tamanho desvelo,
Não sabe ela a luz nova
que ao mundo mundo trará…
apenas a dor do parto a preenche
– neste nosso:
seu tempo ausente –
o mundo se contorce
baixo este embate atroz
ruidos imbuídos
dentro de todos nós
gritos, urros,
dentro de seres
cegos e mudos
e a chama da vida
haverá de se apagar...
- esquecer…
e dispersar...
entre as névoas das eras....
renascer... despertar... e de novo florescer... germinar
entre os rios alvos que coroam o nosso pristino lugar..
entre as ridentes esferas
que nos preeenchem da vida nova
que se está a anunciar...
e as novas sementes
luz nascente...
serão firmes vias
para a VIA esquecida
que de novo
de nova forma
em força
será ressurgida
virtudes
e valores
cores
em sintonia
mas esta visão
Musa a Não via...
que aninha em seu ser
com tamanho desvelo,
Não sabe ela a luz nova
que ao mundo mundo trará…
apenas a dor do parto a preenche
– neste nosso:
seu tempo ausente –
o mundo se contorce
baixo este embate atroz
ruidos imbuídos
dentro de todos nós
gritos, urros,
dentro de seres
cegos e mudos
e a chama da vida
haverá de se apagar...
- esquecer…
e dispersar...
entre as névoas das eras....
renascer... despertar... e de novo florescer... germinar
entre os rios alvos que coroam o nosso pristino lugar..
entre as ridentes esferas
que nos preeenchem da vida nova
que se está a anunciar...
e as novas sementes
luz nascente...
serão firmes vias
para a VIA esquecida
que de novo
de nova forma
em força
será ressurgida
virtudes
e valores
cores
em sintonia
mas esta visão
Musa a Não via...
apenas a dor
da sombra
do sangue
do suor
que retomba
no antigo templo
que lhe fora dado a zelar
“PORQUE?!?!?”…
se desvaria assim o ser antergo,
enquanto os guardiães iam cedendo,
terreno vivo
– vivo fermento –
do seu próprio ser
sendo vida e sustento
se dissolvendo...
em bruma e em pó…
enquanto os guardiães iam cedendo,
terreno vivo
– vivo fermento –
do seu próprio ser
sendo vida e sustento
se dissolvendo...
em bruma e em pó…
“PORQUÊ?!?!?”…
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