Agora:
quem
diz que se pode ter amor,
poder,
vida,
prazer…
tudo
aquilo
que a
mente que mente
te
impinge:
…assim
te prende...
Tu…
quem és…
O ser
por detrás do que vês…
O tu
além do tu… quem és?
Que
não podes ter?...
Vou-te
então lembrar
O que
está além do ter,
do
possuir,
do
querer…
aquilo
que implica temer
algo
ou alguém to venha roubar…
tirar
o que inventaram que podias comprar
Algo traduz
o que é maior do que o ouro e não reluz…
...
tempo e entrega...
alvura
que suspira em sintonia
harmonia.
iluminando a vida cega...
Algo conduz...
…gerando
vida além do que pensas...
Esse algo…
sopro subtil
entrelaçando-se
em formas mil…
dança
silente eternamente presente…
na que
tu és participante…
contínuo
vai e vem
chamando-te…
além
do que pensas ser…
despertando-te…
inspirando
sonhos, abrindo os olhos…
para o
tu que ignoras
para o
ser que choras… sempre em ti…
em
redor…
sempre
vivo…fluído
para
além dos sentidos…
indefinido
despertando
o ser para o que és sem ver…
fazendo
de nós que aspiramos
os que
seguimos os rastos por entrelinhas deixados
humanidade
sem idade..
Eis a
riqueza que não se sabe
nem
se pode controlar
possuir,
vender ou comprar
sempre
“tua” sem que alguém a possua…
sempre
nossa para partilhar…
qual a
riqueza que se possua
que –
à essência da vida – se possa igualar?...
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