Assim - sintonia
Magia
Como lhe quiseres chamar
Algo - além da mente
Que compreende
Algo - te dá asas
E te ensina a voar
Algo clama – desde o Berço
Algo se encaminha pra despontar
Algo novo está a acontecer
Entre o ruído e nevoeiro frio
Sem que nenhum ser
esteja a ver bem
Para onde nos vai levar
Regresso ao antergo Ser
Ao oginal lugar
A como tudo deveria acontecer
Antes do erro se perpetuar…
Porquê a moratória…
para quê o desvelar
o véu sem ser devagar?
Porque os tempos
são de histórias…
tristes e de espantar
Mentiras que roubam a vida
que viemos aqui semear…
– agora uma triste melancolia -
Vazia
Pretende imperar
Dominar
SE alimentar
DOS despojos rotos
Que pertencem a outros
Algo sujo e grosso
De quem já não é mais…
Assim te vais entrelaçar
Entre os ruídos do mundo
Aprenderás a dançar
A luz do Profundo
Assim vais encontrar
E mostrando tua chama ao mundo
De entre as tramas que encadeiam
no fundo
te erguerás… mostrando como
espelho vivo
a luz viva que viste recordar
em cada olho desperto,
em cada coração aberto
para valores de fundamento
para a coragem - antigo sustento
para os passos que ainda hás de
contar…
sementes de vida plantas
no silêncio das rimas
e entre as linhas vagas…
germinarão um dia…
em solo fecundo despertarão
e serão luz
na caverna a iluminar.
Asas sublimes
Que o tempo exprime
Além do que podes contar
E entre os segredos
e os firmamentos
Entre os pálidos
e languidos lamentos…
encontrarás…
Persevera…
é longa e larga a espera
Mas – a – encontrarás…
A Luz Maior
Mais pura
Mais viva
Melhor
A que arde sem brida
Em cada um de nós
Esperando uma vela amiga
Para assim despertar
Um espelho de vida…
Que lembre
o que continuamente
se está a anunciar…
Não mais aquela oferecida
Pelo triste e velho senhor
Vai além – encontra a a mais
valia
Da tua alma viva – outrora fria
Novamente Preenchida
Pela luz interior
Essa que te alumia
Noite e dia
Maior
além do medo ou da dor
Cadencia esquecida
Nota vibrante perdida
Entre a melodia
Do ser
E Entre as Danças...
Um Mistério a desvendar...
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