“Musa – nada sabemos – a voz do GRANDE ECO se esvai em nós…
a GRANDE VOZ é apenas audível…
e é o ronco ruído desses do vale
que se eleva com voz irascível,
que triunfa e subjuga
a própria vida em nós…
Mesclas estranhas
da nossa própria vida
com morte trazida
do outro lado do véu…
da nossa própria vida
com morte trazida
do outro lado do véu…
Não nos cabe a nós discernir,
quais das partes deveremos curar
e qual deveremos deixar para sucumbir…
esse é o segredo,
do ANTEGO,
do SERENO…
da VIDA OCULTA
que SABE e se PERMUTA,
em cada sobressalto
se renova e não se imuta
e que nós -
simplesmente
não PODEREMOS
nem DEVEMOS
DEBELAR;
quais das partes deveremos curar
e qual deveremos deixar para sucumbir…
esse é o segredo,
do ANTEGO,
do SERENO…
da VIDA OCULTA
que SABE e se PERMUTA,
em cada sobressalto
se renova e não se imuta
e que nós -
simplesmente
não PODEREMOS
nem DEVEMOS
DEBELAR;
Guardiães da chama,
devemos seguir.
O caminho dos tempos há de fluir
e nós nele estaremos
para de novo plantar:
vida, luz, harmonia: o seu sustento
– em todo o tempo
e em todo o lugar…
devemos seguir.
O caminho dos tempos há de fluir
e nós nele estaremos
para de novo plantar:
vida, luz, harmonia: o seu sustento
– em todo o tempo
e em todo o lugar…
Não está em nós o veneno,
que traz esta raça
de frio e de medo
– não está em nós o lutar,
o poder de dominar –
são esses os inimigos
que se vencem
se se deixam
sem vida
por si mesmos
tombar
que traz esta raça
de frio e de medo
– não está em nós o lutar,
o poder de dominar –
são esses os inimigos
que se vencem
se se deixam
sem vida
por si mesmos
tombar
sem nos revoltar,
erguer
ou lutar:
erguer
ou lutar:
essas são palavras
vindas de outro tempo…
de outro lugar.
Que alimentam o medo
o sofrimento
e a vil forma
de comandar
Nós somosa vida
feita forma
de si mesma vestida
para nós é o Luar
Esvair-se nas névoas...
regressar à essência...
até
esta praga incerta
a si mesma devorar...
ficara á avida erma
ficará a terra deserta
Nós
Voltaremos,
de entre os sonhos antergos
revelaremos segredos
Voltaremos
a erguer novos templos,
Voltaremos
a modelar os fundamentos
que entre os despojos
venham a germinar
Voltaremos...
além dos tempos...
a caminhar...
vindas de outro tempo…
de outro lugar.
Que alimentam o medo
o sofrimento
e a vil forma
de comandar
Nós somosa vida
feita forma
de si mesma vestida
para nós é o Luar
Esvair-se nas névoas...
regressar à essência...
até
esta praga incerta
a si mesma devorar...
ficara á avida erma
ficará a terra deserta
Nós
Voltaremos,
de entre os sonhos antergos
revelaremos segredos
Voltaremos
a erguer novos templos,
Voltaremos
a modelar os fundamentos
que entre os despojos
venham a germinar
Voltaremos...
além dos tempos...
a caminhar...
Este é o templo
– daquilo que é e será -
quando for terminado o tormento
radiante e vivo
de novo nascerá
–
com ele
todo o que se mantenha íntegro,
fiel ao juramento de pertença ao que é e será
o que - no silêncio –
pelos fiéis velará
Luzes de entre o nevoeiro
povo antergo e primeiro
retornará
vida que
de novo
surgirá…
– daquilo que é e será -
quando for terminado o tormento
radiante e vivo
de novo nascerá
–
com ele
todo o que se mantenha íntegro,
fiel ao juramento de pertença ao que é e será
o que - no silêncio –
pelos fiéis velará
Luzes de entre o nevoeiro
povo antergo e primeiro
retornará
vida que
de novo
surgirá…
Musa – sei o que te perturba…
e vejo como te condenas
a cair entre os brados
de inimigos irados
e os festejos
dos loucos escravos
que se dizem sábios
aqueles que apenas têm em si podridão
– da vida que degenera,
da falta de sentido para a sua solidão
saudade da sua morada eterna...
por serem enxertos oriundos do nada,
vinhas sem espaço na pura chama,
árvores sem raízes neste sagrado chão;
e vejo como te condenas
a cair entre os brados
de inimigos irados
e os festejos
dos loucos escravos
que se dizem sábios
aqueles que apenas têm em si podridão
– da vida que degenera,
da falta de sentido para a sua solidão
saudade da sua morada eterna...
por serem enxertos oriundos do nada,
vinhas sem espaço na pura chama,
árvores sem raízes neste sagrado chão;
Musa:
A vida te tocou…
e late em ti novo coração…
como é dos tempos,
e como assim foi desde grande DRAGÃO
- aquele que em todos nós gravou seu nome
e cuja chama é a luz pura da geração …
e late em ti novo coração…
como é dos tempos,
e como assim foi desde grande DRAGÃO
- aquele que em todos nós gravou seu nome
e cuja chama é a luz pura da geração …
Esse cuja voz ecoou entre as altas montanhas,
o que pousou suas asas – sobre as florestas…
e com o seu sopro as abençoou….
o que fez o mar se erguer...
dançando entre as ondas da vida
e de vida - a terra inteira fez preencher...
Suas lágrimas - alegria
se fazem substância - viva
entre as orlas - crescem as crias...
o que pousou suas asas – sobre as florestas…
e com o seu sopro as abençoou….
o que fez o mar se erguer...
dançando entre as ondas da vida
e de vida - a terra inteira fez preencher...
Suas lágrimas - alegria
se fazem substância - viva
entre as orlas - crescem as crias...
Vida que prolífera,
paz sem fim…
paz sem fim…
A mesma VIDA
que nos anima
– a ti…
e a mim…
que nos anima
– a ti…
e a mim…
É o ECO de um coração sem voz…
que palpita na rocha sedente,
na água corrente,
na árvore que se ergue
e no céu se revela
na luz quente
na luz fria
candente
a que se manifesta e esconde
– no ser de TODOS NÓS…
que palpita na rocha sedente,
na água corrente,
na árvore que se ergue
e no céu se revela
na luz quente
na luz fria
candente
a que se manifesta e esconde
– no ser de TODOS NÓS…
Foi ESSE
o que beijou as águas,
e entre elas cantou…
o que ergueu montanhas
e seu próprio sangue nelas deixou…
para que entoem melodia devida
– corações que ecoam silêncio e em silência perspectivam
– esperando o derradeiro dia
– no que despertem como um "corpo só”…
o que beijou as águas,
e entre elas cantou…
o que ergueu montanhas
e seu próprio sangue nelas deixou…
para que entoem melodia devida
– corações que ecoam silêncio e em silência perspectivam
– esperando o derradeiro dia
– no que despertem como um "corpo só”…
Mas, Musa
– até lá –
será o silêncio a nos ocultar,
será o degradado a se manifestar,
será o ocaso para todo o fiel:
da vida,
da harmonia,
dos cantos dos pássaros
e da sua sintonia
aquela... a que anunciam…”
Oh Musa... como a humanidade futura entendeu mal, a guarda da chama pela espada da virtude e o escudo da coragem tendo fé em quem se é... onde se está... e para onde se vai...
– até lá –
será o silêncio a nos ocultar,
será o degradado a se manifestar,
será o ocaso para todo o fiel:
da vida,
da harmonia,
dos cantos dos pássaros
e da sua sintonia
aquela... a que anunciam…”
Oh Musa... como a humanidade futura entendeu mal, a guarda da chama pela espada da virtude e o escudo da coragem tendo fé em quem se é... onde se está... e para onde se vai...
…
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