por entre
sol e luar
deixar
como ano novo
passando
celebrando
festejando e se comprometendo
assim de novo
renascendo
@
evocando
quant@
tant@
tant@s
assim de novo
lembrando
queimando
sombras
para
de
novo
vi
r
e
verem
lugares
assim
@
alegrar
as
vozes
amigas antigas
novas
vozes
inteiras
em
feiras
novas
...cantando...
montes avales e ornamentos circulares
em
ambos
os
lugares
de
uma
barca
silente
assim em lugares
de
pedra
mais
alta
assim
em
orlas
de
fogueiras
saltos de água
assim
entre
praias
- assim se ouvia -
e
sentia
uma
terra
inteira
que
sabe e sabe
bem
a
sentir e quando
sabe
também
sabe
sair
a
cultura popular
tem
saber
e
tem
lugar
e
lugares
onde se encontra e lugares onde a gente volta
entre
rodas assim bem calibradas
sem
rodar
maiores carros
de rodas ferradas
de
ferros assim
em
mãos
trabalhad@s
assim
sendo
qual
a
vida
que
escorre
sendo vida
assim renascendo
- essa mesma vida
monte acima
revivendo
carros de gente viva
marcadas
as
suas rodas e rodadas
ainda
na
pedra
mais dura e mais fria
os
de
bois e vacas
gentes de dignidade
de honra e vida´
em verdade
umas e outras
agora
aquiescendo
- encontrando as suas vias -
assim
de
novo
reerguendo
tal
como outrora
poderia ter sido
assim
hoje possam bem evocar
uma
margem e outra
de um
mesmo
rio e ribeiros
e
nascentes de pedras
de rodas
assim
bem marcadas
as rodas
dos
moinhos
de
água
- quais -
noras
sem
ter sido
assim
de
pedra
sendo
assim
quais pedras
escondidas
assim
sendo
de
novo vistas
em
vez de alinhadas
em
recantos
onde
as pedras
ali
mais
nada
fazem
não
fazem
mais
nada
tenham sido
LUAR NA LUBRE - TERRA
(AINDA EXISTE GENTE)
que
sabe
"sentir a terra"
ainda há
quem
compreenda
quanto
pode
aprender
dela
que não existe o silêncio
tudo está cheio de som
canta o rio
"brua" o vento
tudo é vida
em
teu redor
e
é
preciso
que
entendas
o
que
"intuis"
em
teu
interior
que
é
também
parte
dessa mesma terra
e
que
terra
viva
chama
viva
também somos
nós
Junho
@
ver
se
"adevinhas"
terra e costa
mar e rocha
@
luz
de
candor e candura
água mais pura
flor
@
mais fermosa
inteira
assim
têm
DUAS
LUZES
A
PARENTES
UM
A
MESM@
LUZ
SE
ANIMAM
QUE
ASSIM
ALINHAM
E
DAS
AVÓS
E
DA
"VÓZ"
ENTR'AVÔS
DE
TOD@S
NÓS
@SSIM
@SOM@
ligando as linhas
e
os
caminhos
e
as
linhas
"alminhas"
mais
briosas
mais escuros ecos
antigos
assim entre nuvens
renascendo
mais não dispersos
sendo convocadas
as linhas
dias @s horas
pautas
das
melodias
"sonhadoras"
momentos e instrumentos
as
mais
doces
"clarinetadas"
nem tanto como cornet@s
e
sim
como
boas
chamas
chamaradas
@s
chamad@s
mais
clar@s
ecos que ouvindo "aurindo"
sentindo
@
sentido
por
dentro
assim
qual
conclave
sem
clave explícita
escrita
assim
doce
ser
sólido
sem
seu
significado
assim qual mais antiga matriz
essa
que
nem
bem
se diz
se tem
@ssim
bem
inteirad@
send@
@
sentido
- sentid@ -
d@
vida
@
vi
r
e
ver
entre quem fale e promova e quem aclare e quem cale e assim siga e some -
assim
noite em dia
fale
assim quais antigos aumentos de uma viva voz que assim fala e se "prodiga"
e
diga sem dizer
"nóz"
dispersos por entre neblina e névoa e arvoredo e mais claro clamor
clareira antiga novo velho s@gr@do
SIGAM
QUE
ASSIM MAIS NÃO DESCOBREM
- ASSIM SERES "NUVEIS" -
ESTANDO
A
BEM
GUARDAD@S
SENDO
A
BEM
@AGUARDAD@S
SENDO
DESPOSAD@S
POR
ENTRE OS CASAIS
os
"esponsais" assim sendo
os
enxovais pelas famílias
assim
estando
preparad@s
antes de serem
áa
bem
bem
casad@s
assim revendo
quem era quem e quais
assim de novo
fazendo
complementando
uma
outra força
que
diz outro tanto
@S
MAI@S
MAIS
ANTIG@S
ESPONSAIS
SENDO
AINDA
ASSIM
ENCONTARAD@S
LINHAS
@
LINHAGENS
RENASCENDO
por
entre a via e a virtude
por entre quem
assim @cuide
por entre quem
assim @guarde
e
@ lembre
e
resguarde
quando se esmaga
e
se
embala
em
Fevereiro
pouco ou nada
assim
vêm...
PRAIAS INTEIRAS
(mais de mil)
em
"samil"
faltavam os maiores
e
os
maiorais
para
lembrar
como e porque
se
realizava
a vida
a que purifica
em vida
a
mesmas
sabedoria
umas e outros assim sabendo
faltam os maiorais
para
continuar
a
linha assim sendo
GRÃOS
@
GERMINAR
UMAS
TRADIÇÕES
UMAS
GENTES
D@
UM
LADO
D@
OUTRO
D@
BEM
SABER
RIMAR
(seja água e rocha e taça de rocha e candor e alecrim seja chama de fogo vivo e carvão e S.João
- assim hipericão - anticéptico e que assim limpa - ambientes e vidas antigas "magias"
- agora renovadas- )
a
origem da farmacologia
- vem das antigas flores e plantas e dos saberes das rochas e dos metais - uma formula antiga simples - hoje assim bem contextualizada - pro entre quem estude e quem bem saiba - assim resguardada - por fora - sendo - pelas ciências reconhecidas - por dentro acendendo - candeias de vida - as vidas antigas assim
sendo
reconhecidas e colaborando
- sérias-
assim
sendo
ainda a mais
tanto e tanto
ser
- reerguendo -
e
de
entre
as luzes antigas
as novas gentes
reunindo
e
a
bem
bem
sabendo
- sendo as novas vias
- assim em pesquisa -
a
via antiga e a via nova
um
mesma
via
perfazendo
assim
via
nova
se
renova
LUAR NA LUBRE - NAU
VOGAMOS NA IMENSIDADE
(...quem esquece as suas raízes - perde a sua identidade...)
cantar e saberpopular
assim reunidos
em
demonstrações regulares
para
evocar velhos
amgos
caminhos "esquencidos"
e
as
vozes
mais
verazes
e
os
novos
meninos meninas
as
raparigas
novas e novos
rapazes
daquele
valor
de
que
somos bem capazes
de novo quais círios
acesos
e
mais não rendidos
trazer ao de cima aquilo que nos manteve desde sempre unidos
(a nau - a barca de pedra - ainda é vera ainda navega)
"AO LARGO - AINDA ARDE"
A
BARCA
DA
"FANTASIA"
O MEU "SONHO" ACABA TARDE
QUE
"ACABASSE EU NÃO QUERIA"
(a barca a romaria a romagem - o rumo - a barca de pedra de novo reunida
o fascínio
da barca que parte por entre o bosque nascente luz em pleno dia
a barca que se encandeia e incendeia por ver e ficar e purificar quem assim a bem bem chega e seja e creia
que uma
via antiga
amiga
assim
também sabe navegar
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