À voz além da voz.. ou como fazer caminho – sendo humano e
pequenino… sustendo a luz que – maior – nos faz avançar…
São pequenas coisas que nos fazem brilhar… recordar..
evocar… a raiz e origem que nos traz a este “lugar”…
Vale de reflexos… espelhos belos que traduzem – como
pequenas parcelas… o resto que ainda há para ver, sentir e vivenciar…
São gentes que se espera encontrar… são sintonias vivas que
se possam entrelaçar… são as melodias quepor dentro- nos convidam – a por fora
– assim as manifestar…
São os ventos mais além… doque estar aquém do eu se sente
ser, do que se sabe conter… o que palpita no interior… o que temos e sonhamos
para este mundo melhor…
Seja uma certa devoção.. sejauma certa dedicação.. seja um
certo caminho por opção… seja uma certa forma de andar… e de gentes para assim
partilhar… sejam pessoas que creiam – que estamos aqui para crescer… para
renascer… para redescobrir o que – antes – pautamos esquecer…
Seja para reviver – de forma viva, desperta… anima amiga…
com a realidade nela contida… e o mundo – em perspectiva – uma mesma dança, uma
mesma sintonia – amais não separadas… mais não opostas… complementadas… pelo
que por dentro nos fazer ser um…. Pelo coração vivo que – sendo – não é nenhum…
Algo novo está a suceder… lentas… as sementes da vida – como
novas chamas – começam a arder.. a se ver…
Os dons pairam no ar… como uma névoa intempestiva que ameaça
se soltar…. Os novelos dessa algo… a tapeçaria que se entrevê… revela pouco a
pouco a vida e a magia que assim há de ser….
Entre o mundo livre – que se leva – humilde – por ser tão
simples… e sublime – que quase não se vê… e aquele que estridente – ressoa à
nossa frente.. .ainda há espaço, fosso de vida ou abraço – opção a escolher…
Tudo pode acontecer…
Que a vida pare… o seu latir constante… e se deixe
esmorecer… deixando o ruído de parte… para depois renascer…
Que o ruído seja a nova forma de brio… sem mais ninguém para
se aperceber… que entre o ruído, o medo e o frio… sentimos a falta do que nos
motivou a aparecer….
E entre as opções turvas… de mentes diurnas… existem os
sonhos oníricos ainda por descobrir e ser…
São histórias antigas, antigas melodias… que nos animam a
esquecer… para – quando chegar o sai – assim fazer valer…
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