quarta-feira, 19 de março de 2014

Separar as névoas... encerrar os véus do tempo que velam os olhos teus e os meus...

Era uma vez – um ser humano

Era uma vez o ser Humano – perdido e encontrado por anúncios de T.V, por ligações em rede e as suas respectivas manifestações que ninguém crê…

Passar o tempo, deixar o tempo passar, fazer do tempo fundamento para a vida pagar…

Ou transformar a vida em tempo – tempo em vida para se celebrar…

Pequenas coisas que a própria história se esqueceu de apagar… ou lembrar…

Que o tempo que se sente por dentro é o tempo real, e o tempo a pagamento, o tempo de estrelas e feitos concretos – é o da ilusão em geral…

As agulhas pautam o tempo de quem as fez, gerou, ou simplesmente encontrou – algures entre o mar…

O tempo presente mexe com a gente – certamente – e que tempo temos que seja – verdadeiro e original?...

Temos o tempo a multiplicar – um método e uma mesma forma de ser e estar….

Temos os média a comunicar a verdadeira forma de ser e estar…
Temos o protocolo do passo pautado para pautar – controlar – definir circunscrever e orientar – o que a própria vida exprime e que late por dentro no seu latir sem par…






No fundo algo se passa nesta ilusão geral… que as notas da melodia – levam pouco a pouco à sintonia…. Enquanto que aquelas por sua natureza sustidas – tendem a se esvair devagar….
Entre a natureza das rimas e a sua fonte original…

Entre a natureza da vida e da gente – Humanamente contida – existe uma distância abismal..
A distância que se não mede ou recria – a distância que é parte do dia – e que se cruza sem sequer pensar…

Estes dígitos que teclo servem para circunscrever o ser maior que se quer mostrar… o ser maior que É – além da pauta estabelecida para assim demonstrar – que a ciência certa é exacta e não apenas um subproduto a alterar- os passos que a vida determina por sua própria natureza original…

Entre as verdades vazias que se escrevem todos os dias e aquelas que se podem fazer ecoar – permeiam-se gentes e verdades meias.. e entre elas – os sonhos que nos calhou a nós – viver… ou deixar ir… devagar.. bem devagar…

No fundo – entre o mundo e aquilo que ainda temos a encontrar – existirá algo bem mais profundo do que apenas ser e deixar andar…

Ou ser e estar – a pensar – que entrelaçar notas, e rimas e mais vaias perdidas é uma forma de amar….


Que se transforma e liberta – em notas escritas em ciência certa.. feitas páginas – ecos – de estrelas – suas luzes – tão belas.. neste “lugar”  - a existir -  sob forma e capacidade de se entregar…

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