O Som do ar… a dama clara que negava a mar…
Entre as veredas antigas, entre os valores da espiga-dançava
uma donzela – amiga dos ventos e dos tempos de Primavera…
Era ela a mais fria – entre o que o mundo via – semente investida
da flor de água… flor de espiga – que um dia – daria luz viva ao mundo em treva…
Era o mundo sadio – como foi entre o rio grande o outro
grande rio…
Era o mundo a despertar – entre a promessa de um outra peça…
e o teatro que paira no ar…
Entre meias – vaga a donzela
Esquecida
Da sua alma
Vazia a lembrança
De quem é em verdade,,,
Pensa e sente que se esconde
Detrás de um molded
Estátua fria
Que se esvai…
Coração do eterno a palpitar
Esperando despertar…
Dentro do ser- uma semenet e deluz… que sem se entrever-
desperta e reluz – aos olhos vivos e claros de quem já a vê…
Dormente… silente… espera que –a gente – desperte ela por si
E desconhece – o quanto o seu ser enriquece
Amelodia universal
E o canto subtil…
Do mundo por vir...
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