Esta nossa árvore - que já tanto fazia...
Por ser simplesmente em sintonia...
Com tudo aquilo que "É"...
ouvia - tantos outros dizeres
ruídos da vida
Por ser simplesmente em sintonia...
Com tudo aquilo que "É"...
ouvia - tantos outros dizeres
ruídos da vida
e assim se não apercebia
Que voando ia ela -
entre as asas dos que acolhia
para depois ver partir...
Esta nossa árvore agora queria ter pés!...
andar e ir...
caminhar
do destino que a detinha entre ladeiras,
montes,
vales,
serras
e tudo aquilo que havia para lembrar
neste mundo côncavo
onde lhe tinha calhado ficar...
montes,
vales,
serras
e tudo aquilo que havia para lembrar
neste mundo côncavo
onde lhe tinha calhado ficar...
vale que não monte...
verde que não prado...
aquele do que lhe falavam os pássaros...
do qual lhe contava o vento...
o que via
- dia a dia -
em cada segundo
- soberbo -
no astro Sol se erguendo...
do qual lhe contava o vento...
o que via
- dia a dia -
em cada segundo
- soberbo -
no astro Sol se erguendo...
E pr'ali se ficava,
meia viva entre a pradaria,
meia morta na sua montanha....
meia viva entre a pradaria,
meia morta na sua montanha....
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