ALGO POR DENTRO GRITA
AQUILO QUE A VOZ NÃO FALA
ALGO POR DENTRO
LETRA DE FOGO ESCRITA
ALGO QUE TEMPO ALGUM ESMAGA
ALGO POR DENTRO DITA
SEM DIZER "DE DOR SUA PALAVRA"
ALGO POR DENTRO - LUZ EXPEDITA - DITA
DE ALVOR - DA MAIOR E MAIS PURA ALVORADA
(A)Mim ANÃO
que sabia dizer SI(m)
sem saber dizer “não”
Qual suave passada ritmada
de um coração
assim…
em @.tenção…
sempre…
em vigília
e
vigilância
sempre
numa noite
tresp@ssada...
lança ou espada
flecha envenenada
anunciando tudo
assim se desfaz…
entre Primaveras
sonhos e abismos
medonhos...
calor e vida e nova sorte
...em vez das palavras…
quais promessas tidas:
bem rebatidas…
por tambores de morte...
esse dardo transparente
trazido… gerado…
desde o gelo
...audaz
...desperto
...desespero
(interpretou
o
vida por vida
de froma errada
diz a força da vida
em
"aurea"
aurora
assim
renomeada)
de quem deveria
estar
de guarda
perante a força
que se pretendia
evocar
no mesmo lugar
de sacrificio
se reescrevia
o seu santo oficio
e assim sendo regenerad@
voltav@
e
encantand@
matav@
(uma vida por uma vida
escrevia e fazia
assim a vida
depôr
agora volta
a
mais fria
- ideia -
assim de virtude
dis farçada
a
quem
nem cede
nem se sabe
´bem
e
de
"cór"
a
letra antiga
amais marcada
quando deveria
ter sido banido,
esquecido…
lacrado…
atravessando véu
atravessando
o
mais puro e vigente
em ti em mim
em todo o coração
vivente
assim se alimenta
assim se faz
crescente
ou
candente
assim se compraz
se a vida se esvai
e mais nada sobra
soma segue e vai
à
procura d'óutra
fria
manobra
(já a travamos
já a fechamos
já a lacramos
e
volta
ainda anda
por ai
bem sorridente
reconhecida
e à
solta
parecendo qual gente)
selado e vetado ao esquecimento
nas fronteiras mais alem do tempo
em momento desesperado, assim
cravado no coração dessas gentes
que seguem ilusórias… memórias…
e ditas dignas e cristalinas vitórias;
até regressar
o
que fora salvo
pela entrega mais peculiar
que
ouro algum poderia comprar
nem prata
assim enganar
nem bronze assim fazer
armar
cavaleiro de novo o primeiro
assim a trespassar
a
mentira maior
assim a fazer
regredir
e
ao
seu
negro
inexistente
covil
regressar para "talvez"
não
mais
voltar
que se fazem em ruína convidam
desfazem sentindo em
si
a vida vera e digna
tal estátuas mortas
de mares trespassados
de momentos esquecidos…
de novo trazidos entre os vivos
d’entre os vivos deveriam… ter sido
banidos e olvidados… pois se reagrupando
uma chama guardava
a árvore o principio da vida
e quem baixo a árvore
"meditava"
uma
chama
ávida
nem de vida nem de morte
assim achada
se impunha e assim previa
a
"morte"
da
própria vida
do
mar
e do ser
singular
assim estranhado
em linguagem nova
dito
"impoderado"
assim se desfez o circulo mais consagrado
e os
princípios afins
em forma
quais seres
separados
uma das partes boiava
a
outra
VIVA E VIVENTE
em
APARENTE FORMA HUMANA
se entregava
(NÓS SOMOS OS DEUSES
dizia o fogo mais mesquinho
o
fogo fátuo
e
ruim
que
à
ruína
levava
quem nesse
dogma
cria
caía
quem esse poder requeria
e
aprendia
e
prezava
até que um
fogo nobre
dizia
qual o caminho e a via
entre tanta guerra pautada
entre tanto barulho tecida
entre tanta falta de estima
assim sendo
a força da vida
transformada
em obra de facto silente
de
quem
inda
de si
mesm@
ausente
a
vida toda
requeria
queria
desejava
e os
princípios
mais
sublimes e puros
assim
USAVA
até o levantar da orla mais forte
da orla que levava as águas
e
numa sentença
de
vida
dava vida à morte
e a
morte
bania
de
dentro das torturadas
almas
em
chamas
(...)
não as preenchidas
pelo fogo de vida e de amor
as
corrompidas
as
acorrentadas
ao
fogo negro
ligadas
pois lentamente juntando
terras e desterros
dos livres encandeados
por suas luzes
tão belas! Candeias de noites vazias
feitas estranhas
litanias
de uivos e de sons trespassados
por dores assim concertadas
por algozes de invisível talha
de alma destroçada – esmigalhada
quem desistiu de si e do mais nobre tesouro
que anima e animo congregam
Algo que se guarda em “cofre d’ouro”
Gentes que sendo viventes aparecem
– e sendo dormentes assim
esquecem
Exércitos de enluarados…
cegos pelo translucido do suave luar
Que avançam por todas as terras
sem saber bem quem pouco os está a comandar…
Nem como nem porque se lhes está a ordenar agir
em contra da via e da vida e da chama mais sagrada
Essa em torre mais alta resguardada, antiga
Entre ameias de viva chama preservada…
A própria chama d@ vida
que sendo atacada
Transformada
Tendo sido…
…sendo…
“esquecida”
Volta
Que sendo assim perseguida
Persegue e mais não cede nem cessa até encontrar
Tudo e quem assim se atreveu
Em verdade
traidor de si
do seu vero eu
A desejar possuir
“ruisenhor”
"ELWING"
ASSIM
ASSUMINDO
SEU SER AFIM
E A
LUZ DO PRINCÍPIO
DESDE O PONTO MAIS ELEVADO
LUZIA NO CÉU
SUBLIME
DOS VALORES MAIS ALTOS
O
MAIS PREZADO
E ENTRE
A ORLA INTEIRA DA BARCA
DA VIDA
DA TERRA
SE ELEVAVA
UM CLAMOR
UM CÂNTICO DE AMOR
QUE DE VIDA E DE AMOR
TUDO E TODOS
TRESPASSAVA
ASSIM NOVO TEMPO
ASSIM NOVO FUNDAMENTO
ONDE O PILAR CENTRAL
FOI REMOVIDO
NOVO
E
VIVO
É ASSIM
"RENASCIDO"
…A ave cantora…
…do “paraíso”…
E da sua estrada
guia e suave senhora
Palavra de vida em chama
Chamarada viva
Assim em nós, inda clama
Dia a dia, um ou outro reclama
Mesmo no mais negro do poço
Entre o mais profundo dos mais nobres fundamentos
Não cede nem concede… não abdica do ser de amar…
Que Seres Humanos sendo livres… ESTEJAM CERTOS…
Que a chama de vida – na data devida, nas terras de vida
em vida os vai de novo infundir e vivificar
para ver com vero olhar
para de novo
Respirar
Ar livre que desde sempre connosco se fez e deu e
transformou
em sonho, de sopro vivente assim qual “Morfeu” nos falou…
entre os fogos
e as sombras
e as aparências
um cego caminha
á anima o guia
é
um triptico de vida e virtude
os
alinha
em si aninham
mão em mão
o ser que descobre
á via a vida e a razão
de viver - de amor - de crer
d@
perseverar
até
além do horizonte
subir
é juntos
assim
reencontrar
a fonte d@ sua força
sua crença
coragem
assim
a se fazer
soar
silencio
sagrado
assim entre guerras e mundos afundados
de novo
sentido reencontrado
entre
mundos e fundos
para nos
"talvez"
querer
encantar
quem sabe
por quê
talvez
assim
encontrar
(águia ou leão
em abraço
quem vir o conflicto
não sente ainda
o seu fundamento mais parco
quem sentir que um e outro
são o em si
símbolo
fundamento de vida
elemento
que
unia
assim em dupla visão
aparente
mente
separados
afins sendo assim
força partilhada
sentido e via
lcrad@
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