quinta-feira, 17 de julho de 2014

Textos brutos - despertares de árvores nos natais, quando estes forem se dar... em qualquer lugar especial pleno gentes da mesma condição

Recordar – lentamente





Os passos antigos neste nosso novo Presente

Ir despertando para realidade de tudo o que fica nesse etéreo guardado – esperando, como um fino fado – cantar sua verdade…

Castelos e anciões, prisões abertas e grilhões que quebras com a tua interior visão..
Uma nova forma de ser em colaboração – entrelaçar histórias vivas numa maior dimensão festiva…
Avançar de volta o lar – sabendo que chegaremos – consciente se não plenos – das opções e dos caminho a tomar…

Eramos do todo tudo, gotas parcelas – que se reúnem – nesse ar a pairar
Entre as ondas da vida – assim a embalar… a abraçar

Como bruma que se espraia e se mistura com o ar a respirar
Que somos nos outra vez
Ainda  que ainda o não vês..

Essa bruma que se ilumina e se tem em de-rredor e que mostra a tua sina – de der Ser Maior…

Que transcende o que lhe desmente – não haver mais por onde ir
Além dos caminho válidos, baços, gastos – dos dia a dia,  sem haver como subir

Sorriso puro que se acende – em qualquer momento que a mente mais não desmente ser canal de interacção
Ser dessa vida maior o portão – e se deixa assim permear – pela vida inteira que nos atravessa – vida que somos sem mais duvidar

E dançamos
Entre a rocha e o mar… e o mar somos e o mar nos vai ensinar

E dançamos sobre o monte especial, sentido a vida de fronte, rem redor – em todo o lugar..
E dançamos  entre as flores pairamos –e entre aluz do luar encontramos nossa afabilidade a se mostrar – como asas de luz leitosa – branca e semi –porosa… que paira em redor devagar
E olhando na distância – nesse azul que despede o dia no sol por que prometia tantas coisa s que ainda – se não conseguiu concretizar
Vês a luz reflectida, nos montes e vales – a tua mesma luz de vida – palpitando ao som de algo maior que diga – o quanto és, deste nosso lar prometido e o quanto essa aspiração, essa dedicação – te pode ainda chegar amostrar:
De ti, dos outros sido tal mundo que vieste habitar – preencher com teias sonhos e assomar um pouco dessa luz nova a chegar e ensinar outros, aprender com outros – partpos conjuntos entre seres a já cá estar;
O lento e suave regressar…

Integrando pontos brancos ao longo do caminhar – pequenas setas de luz que mostram esse algo no que se aposta – ao que se dá o ser de par em par – e quando se abre e se entrega – apar se transformar – para se deixar permear – essa brisa amiga, essa vida que convida – vida e brisa é em ti – sem mais….
E consciência se esvai – sem que a tua presença se deixa de lá estar- contemplando, sendo parte, desse algo – que ´´e jardim original – se mostrando – pouco a pouco se elevando –a té nos levar – de novo – a lá entra…

Há caminho, há ninho de onde se partiu – como consciência plena neste mundo que a assumir
Há caminho para entrelaçar a luz da consciência e o mundo por ela a transformar

Água pura que resvala

Na sólida e diga pedra – pela vertente vão
Cantam – enquanto chegam – ao rio que as leva .- de volta ao coração
Do amar – e do eterno Amar – caminhos e passadas em si a ecoar…
Seja a forma imensa da rocha sobre o mar, sejam as vagas entre a rocha a cantar e encantar – seja a reia – rocha branda – que suspira e acalma em cada vaga que a vem acariciar…
Sejam as gaivotas que brincam e pairam – entre as vagas que parecem ameaçar
E a tua consciência se se entrelaça – ser adulto, idoso – criança – ser Maior no seu despertar – de sentir a vida que é vida – em ti incontida – nós assim a nos desatar…
E fazer a dança rodar – entre tantos lugares onde possas assim vivenciar – esse algo que te eleva ao teu estádio original – por métodos simples – e definidos – entre lugares ainda vazios da nossa vida para os fazer reais…
Perdidos, desguarnecidos – ou mesmo – lugares amigos – guardados por quem já sabe, por quem espera receber os mais – os que despertam, os que vão despertando, os chamados pouco a pouco sem sobressalto – para esse “nosso lugar”…
Pequenos lugares, pequenos cantares – entre as vozes de anjos estares, luzes que se entrelaçam no círculo de iguais… já não mais luzes de seres sensíveis ou de seres firmes – luzes sem mais… e dançar e ecoar – e entre apedra, a árvore, a gáua e algo mais – celebrar – como desde outrora e desde sempre antes assim ousamos nós estar…
E chegar – lentamente – e convergir – de repente – sem o notar… até que todo juntos sejamos semente do mundo novo – nosso – a despertar e partilhar…
De momento uns poucos abrindo caminho por entre este mar de ondas bravias, de algumas intempestivas reactividades a pretender entravar – são os medos do cristalizar, de anos e anos de repetir a mesma passada que nos leva ao mesmo lugar…

E agora um novo ritmo, uma cadência recuperada – uma essência em todos nós guardad – cada qual procurando o seu respectivo lugar;

Para tocar hinos novos, para ser parte de algo que é de todos – como encaixar as sementes de vida quês tão – hoje em dia – cada vez mais a se mostrar?
Talvez em pequenos lugares de periferia, onde possam ser ligados sem maior medo de ficarem assim desconectados da vida que por entre eles se lhes está a passar…
Talvez a um ritmo suave… devagar… sustentado para dar tempo a que o que é lacrado – solidamente venha do novo doar o seu ser e fundamento uma nova via a nascer entre os que escolheram o dia de começar a rumar – rumo ao centro, rumo ao fundamento – que dentro algo se dignou a em nós gravar…

Cada aluno procura um espelho, um ser vero que mostre ser conselho para assim se poder revelar – o “pequeno mestre” latente, desde sempre presente – no ser que assim se entregar…
Depois encaminhar este ou aquela para o seu respectivo grupo a começar – que os grupos gerem as primeiras voltas de uma roda que treme – e que vibra essa luz que se oculta para quem a quer ver e se mostra – sozinha para que – entregando-se a vê sem saber…

E nos lugares de antes cresçam grupos de praticantes –que demonstrem a força e virtude do que lhes estou a descrever – que o potencial humano – é tanto – que quando não podado, restringido, limitado ou simplesmente castrado nas suas primeiras ânsias de voar, nas suas primeiras histórias do perto que vem aqui divulgar – quando orientado por quem entende ser este um caminho sagrado e as almas, as vidas, as realidades nesta assim contidas – se vão- pouco a  pouco mostrar – bem da terra para a terra – seres devida- vida em seres de luz a crescer e palpitar…

Um coração vivo de luz a iluminar – esses pórticos antigos, esses espaços velhos ainda tidos como espaços de vida nossa e cultura oficial…

Pois que se resguardem por obra de grupos que assim – já estando – os possam bem orientar – na arte da vida, nas artes de dar vida à vida- de trazer ao de cima  o seu próprio potencial
Esse que a alma anima e que – nós ainda não sabemos bem como aproveitar
Para benefício de quem dos grupos e dos alguéns que necessitam dessa vida nova – que liberto tudo o que por dentro se chora – ainda – enquanto não se puder olhar…

Por enquanto o apelo, o discreto sentido de Sê-lo – esperando que – com o tempo .- nos chame junto de quem e onde nos possam orientar, guiar, por gerar e ajudar a gerar esse amor que mais não quer – do que unir sem se impor, do que descobrir sem rasgar, do que mostrar o belo da vida e as suas tantas e sublimes perspectivas além do que se possa contar;

Encontrara via para o grande e terno amar… esse que nos ilumina desde sempre- seja em vigília, seja ao deitar, seja desde a «s névoas da consciência antes de aqui estar, seja através das nuvens para regressar e assim se integrar…

Seja no circulo menor – nesse que nasce agora – de descobrir o potencial maior – em senhor ou senhora…
E procurar –pouco a pouco partilhar – sem se impor – devagar

Como artista – oleiro – que dá água ao barro derradeiro e assim o convida a se modelar…
Como quem admira um apequena árvore e lhe de si o melhor…

Como um pequeno grupo, que cresce sentindo parte de algo que cresce – crescimento interior, verdadeiro e sempre sempre melhor…

Com o tempo – além do tempo – os grupos hão de se encontrar – pequenos eventos para os primos e primas reconhecerem a essência que anima outros grupos a assim poder demonstrar- de forma discreta – para que entenda quem já está a caminho da meta – os quantos irmãos existem para acompanhar – e que os ecos das passadas – chegam sempre – acompassadas – nessa nossa harmonia anunciadas – aonde têm em fim que chegar…

Fica o apelo



Do segredo a vozes para quem sente no peito uma nova luz a latejar e vê e sente, e experimenta além do que lhe tinham chegado a contar.

Para quem não entender o que se diz – sabemos que são muitas folhas que nada de novo apresentam – talvez um dia . seja assim o próprio ou a própria a desenvolver e dinamizar esta ideia – o mundo é constante interacção – a planta que cuido me cuida – junto somos e geramos novas perspectivas… ela se habitua a me entregar as flores dia – já cansadas  para que eu as possa retirar – e dá flores todos os dias, - Vida – a “minha” bonsai – sendo tanto eu  dela como ela de mim – livre a quero -  para que expresse o mais do segredo, de Vida que não tem confim….

Interagir, reverberar – a virtude que por dentro – está dia a dia a despertar…

Estar atenta, atento – às curvas que nos poderão dar –alguns que – já tendo estado em fundamento – por qualquer motivo decidiram parar…


Não se deixar levar pelos que procuram esse mesmo parar em quem tem sede da vida e tem forma para avançar- pois esses que ainda não querem- têm a sua própria forma e força e lugar – esperando a quem se atreva – para um dia  - os poder libertar –mostrar sinal, e vida nova e mudar… depois se verá se perseguem esse seu perseverar – ou se livres dos véus do medo reconhecem onde se encontra – efectivamente – a sua consciência a pairar…

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