Poderia saber a linguagem dos anjos
E falar…
Poderia saber tudo o que existe
para conhecer
ensinar
Ou partilhar
Sem amor
Para ser
Para se fazer valer
Para mostrar
De que me valeria
Tudo
O que de mim
Assim sairia
Se não conduzia
À linha
Que se estende
Ao horizonte que se entende
Forma indefinida
Às vezes obscura e fria
Por vezes iluminada
Pela esperança em nós guardada
Traduzida
Em imagem
espelhada
Pelo Sol nascer
Pela palavra
Da Alvorada
E assim prometida
Mais não abandonada
Na luz esquecida
Assim entregue
Enquanto se despia
De fulgor
E
Por Amor
Despedia
a sua própria madrugada
(quando deito…
e descanso…
duvido…
que
levante?...
Num novo pranto…
Quando deito
E esqueço
Creio
Que assim permaneço?...
Me afastando...
Quando desperto
Lembro
Da dúvida
E do medo
De ter passado
Sem sabê-lo
Além do cabo
E do mostrengo
E
Tendo
regressado
Lembro
Um mundo novo
Pleno
Contendo
Vida e Luz
Para reflectir
Chorar
Ou rir…
E de novo
Vestir
Ou
despir
Essa luz
Que sou
Sem saber
Reflectir
Ainda
Numa
nova forma
De Sentir
E Ser
será
o teu
e o meu por-vir...)
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